Blog do Padrão Positivo
quinta-feira, 25 de março de 2021
domingo, 20 de setembro de 2020
Meio Ambiente - Um Mundo de Oportunidades
Paulo Viriato Corrêa da Costa está vivo entre nós. Seu legado o perpetua!
Em 1990 um empresário brasileiro, de Santos – Paulo Viriato Correa da
Costa, ocupava a presidência mundial de Rotary International. Era o terceiro
brasileiro (e último até este momento) a ocupar esta mais destacada função
desde 1905.
A época antecedia a segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento – a CNUMAD que aconteceria no Rio de Janeiro 20 anos
após a Conferência de Estocolmo, na Suécia.
Cabe ao Presidente de Rotary International estabelecer a prioridade para
o seu ano e definir, em síntese, como gostará de ver trabalhando os clubes do
mundo inteiro. Assim, Paulo Viriato concebeu, propôs, aprovou e implementou
durante sua presidência o Programa Preserve o Planeta Terra.
Foi Paulo Viriato quem trouxe para o Aterro do Flamengo, em 1992, a
grande tenda do Rotary durante o Fórum Global, organizado simultaneamente à
CNUMAD, o primeiro consagrando a reunião da sociedade civil de todos os
continentes, enquanto a segunda, promovida pelas Nações Unidas, reunia chefes
de estado e representantes oficiais de 170 países.
Foi Paulo Viriato, com seu paletó verde, e seu hábito espontâneo de
plantar Árvores da Amizade, quem fez desabrochar nos corações e mentes dos
Rotarianos de todo o Mundo a atenção para com o tema ambiental ao afirmar “Somos os herdeiros da Terra e a nós cabe defendê-la, protegê-la e
preservá-la não só para nós mesmos, mas para nossos filhos e para os filhos de
nossos filhos“. ¹
Paulo Viriato Correa da Costa, brasileiro. Um visionário!
Sempre interpretei o Programa que esse Companheiro nos legou como
“Preserve a Natureza”
Natureza que gera, cria e cuida das muitas espécies de vida que concebe em seu ventre generoso e fértil. Gaia, Géia, Pacha Mama, Mãe Terra.
Pachamama imagem colhida em
https://www.iquilibrio.com/blog/espiritualidade/xamanismo/pachamama/
Segundo Ana Paula Malagueta: “Em muitas tradições ao longo
dos tempos, encontramos referências à Mãe Terra, em seus mais diversos nomes,
representando a fertilidade, a maternidade e a criação, o grande ventre sagrado
de onde viemos e para onde iremos retornar quando deixarmos a nossa existência
atual. A Mãe Terra é aquela que sustenta tudo que existe, todos os seres e toda
sua criação, em diferentes cores, saberes, texturas, cheiros e formatos,
conforme mostra sua grandeza por meio das diferentes estações. Conectar-se e
reconhecer a Terra como nossa mãe traz senso de reverência aos que recebemos
dela, sua nutrição e seu acolhimento. ²
Dentre as incontáveis espécies de vida geradas por Gaia, a Terra Viva
(segundo James Lovelock), a humana é uma das mais recentes. Mas, curiosamente,
o ser humano se distingue de tantas outras vidas e, por ter a capacidade de
raciocinar, de receber, processar e transmitir informações, considera-se como
uma espécie superior, capaz de agredir e matar uns aos outros, e de produzir
impactos negativos e inacreditáveis à Natureza.
O ser humano é capaz, por exemplo, de ignorar fatos científicos
irrefutáveis com duas únicas palavras como “Não acredito.” Com estas
palavras o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derruba 1.656 páginas
de um relatório que detalha os devastadores efeitos da mudança climática para a
economia, a saúde e o meio ambiente. Pouco ou nada importa ao mandatário que o
estudo seja respaldado por 300 cientistas de 13 agências federais, e que sua
preparação seja uma exigência legal. (El Pais 2018, nov 27 ³
O Homem ignora que sua vida é resultado do seu convívio harmonioso com a
Terra que o alimenta, que o supre de ar e água e de todos os recursos
necessários para seu desenvolvimento e da sociedade que integra.
Há 8 anos o Rotary International decidiu adotar áreas de enfoque para
direcionar recursos da Fundação Rotária e criar vínculos internacionais,
melhorar a qualidade de vida e construir um mundo mais pacífico:
(1) Paz e resolução de conflitos;
(2) Prevenção e tratamento de doenças;
(3) Água e saneamento;
(4) saúde materno-infantil;
(5) Educação e alfabetização; e
(6) Desenvolvimento econômico e comunitário.
A partir de 2021, uma sétima área de enfoque se somará a estas
(7) apoio ao meio ambiente.
Novidade alguma. Trinta anos depois do Programa Preserve o Planeta Terra
Rotary conclui que uma grande maioria de jovens privilegia as organizações que
se dedicam a apoiar e implementar projetos na área ambiental.
O Rotary se envolveu no combate à poliomielite desde 1979 quando Rotary
Clubs decidiram comprar e distribuir a vacina antipólio a mais de seis milhões
de crianças nas Filipinas. Dai vindo a ser reconhecido, mais adiante, como
parceiro de destaque da Organização Mundial da Saúde na erradicação dessa
doença pelo Programa End Polio Now. Por
bom senso institucional, parece-me (e aqui ressalto tratar-se de um ponto de
vista pessoal) se aproximar o momento de dar por concluído este desafio,
encerrando esse nobre projeto humanitário.
Em minha visão pessoal, a sétima área de enfoque, então, surge como um
farol a direcionar o rumo futuro dos esforços de Rotary: a preservação
ambiental. Um projeto sem prazo de finalização. Um projeto perene a unir todos
os voluntários de Rotary por todos os Continentes em torno de uma causa nobre e
de inquestionável valor para a vida, para a paz e para a compreensão, causa
capaz de unir mais de 1.191.mil pessoas em ação sob a bandeira de Rotary.
Neste Sábado, 19 de setembro, fui convidado a colaborar com o Seminário
virtual interclubes intitulado: Rotary e Meio ambiente – Um Mundo de
Oportunidades, organizado pelos Rotary Clubs de Belém – Sul, Santarém – Vitória
Régia e Balneário Camboriú, desenvolvendo o tema Paulo Viriato Corrêa da Costa
– Um Homem de Visão, 4 do
qual resulta este texto.
Em conclusão às palavras que proferi firmei minha visão que aqui resumo:
– O apoio ao Meio Ambiente pode sinalizar a direção no sentido da qual
Rotary poderá canalizar esforços após o encerramento, no momento próprio e
próximo, do programa mundial de combate a poliomielite;
– Os 32.679 Rotary Clubs atuantes em 218 países ou regiões podem, desde
já, empreender esforços no sentido de promover ações de educação ambiental em
suas áreas de atuação, ações essas transformadoras e duradoras, independente de
projetos de maior envergadura que venham a ser implementados;
– A sétima área de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária – Apoio ao
Meio Ambiente – deve ser saudada e merecer o empenho de toda a comunidade
rotária como a revitalização do programa Preserve o Planeta Terra, concebido em
1990;
– As 7 Áreas de Enfoque devem ser vistas em associação aos 17 Objetivos
do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e observadas dentro do mesmo
horizonte temporal até 2030;
– Paulo Viriato Correa da Costa deve ter sua memória perpetuada em
logradouros públicos (como em Santos, Jacaréi e Taubaté), em meios virtuais
como o verbete com seu nome na Wikipédia ,5como o faz o
Instituto que leva o seu nome – o IPVCC 6, e a Academia
Brasileira Rotária de Letras – ABROL Nacional 7 e
sua Seccional ABROL – Cidade do Rio de Janeiro ao consagrar seu nome como
Patrono das Cadeiras 8 e 5 respectivamente.
Diz-se que o homem é a soma de suas memórias e legados; da mesma forma,
as organizações são a soma de seus próceres de gerações passadas, de seus
legados, e das ações das gerações presentes.
Em Rotary, qualquer que seja a cultura, o País, o idioma, Preservar a
Natureza tem nome, sobrenome e nacionalidade.
¹ http://www.rotary4420.org.br/1415/pg.asp?id=50
³ https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/27/internacional/1543283242_634443.html
4 https://www.yumpu.com/pt/document/read/64233864/rotarymeioambiente
5 http://www.ipvcc.org.br/planeta_terra.htm
6 https://www.abrol.org.br/os-academicos
7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Viriato_Corr%C3%AAa_da_Costa
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Dia do Amigo - o legado de visionários
domingo, 24 de maio de 2020
Pensamentos, palavras e ações individuais constroem no presente o futuro da Sociedade
Tenho participado de inúmeras reuniões virtuais, boa parte delas a convite dos organizadores para contribuir com palestras sobre temas que têm sido motivo de minhas reflexões. Essas reuniões são organizadas por diferentes grupos sociais: entidades voltadas a projetos humanitários (como Companheiro, participo de reuniões de Rotary Clubs de várias partes do Brasil), de entidades associativas (ABES e ADESG são exemplos), movimentos acadêmicos (Veredas para o Futuro agrega valor extraordinário), e grupos de afinidades (os Líderes Multidimensionais tem feito rodadas de reflexões muito proveitosas).
Em paralelo, participo de grupos pelo Whatsapp em que pessoas dialogam por meio virtual. Trocam informações, veiculam mensagens, coisas do cotidiano. Cada um desses grupos é formado por um foco comum (por exemplo, as questões de segurança do bairro em que se reside), ou por uma organização de origem (como a entidade que reúne ex alunos de algum curso), ou por afinidades (os grupos familiares aqui se enquadram). Enfim, como propõe a modernidade das redes de relacionamentos.
Se decido aceitar a participação, procuro estar atento a toda a dinâmica e interagir sempre que sinto a capacidade de agregar algum tipo de contribuição, por mais modesta que seja.
As especulações sobre o dia de amanhã, e sobre o futuro de um modo geral tem sido tema recorrente. Eu próprio tenho instigado alguns desses grupos a tratar sobre o que eu venho denominando desde o início da Pandemia (e hoje assim dito, também, por muitos outros, inclusive pela grande mídia) como o “novo normal”. Cenários são traçados. Especulações são estabelecidas. Futurologia? Vontade de ver o mundo diferente? A questão que persiste é: o que é possível fazer, hoje, já que, segundo Mahatma Gandhi, “existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã.”
Hoje, o que posso fazer é agir, estar informado, aberto a capitar conhecimento consistente oriundo das mais diferentes fontes. Processar, analisar, fazer deduções e acima de tudo, me posicionar, sem medo de expor meus pontos de vista, de fazer como o semeador que espalha sementes sabendo que aquelas que repousarem em solo fértil germinarão e, a seu tempo, serão como árvores frondosas, que com generosidade produzirão bons frutos.
A velocidade dos acontecimentos, especialmente no Brasil, nos faz compreender que passamos por um Tsunami em que ondas gigantescas se sucedem. Até aqui eu vinha afirmando identificar 3 grandes ondas: a sanitária (que afeta a saúde de todos os seres humanos, sem distinção); a econômica (que coloca em cheque o sistema financeiro mundial concentrador de renda até aqui vigente), e a social (que escancara as discrepâncias propiciando até mesmo o risco de convulsões, dependendo do rumo que a economia se comportar e as distâncias de condições de vida em cada região).
Agora, aqui em terras brasileiras, fica evidente a formação de uma quarta onda: a política, fruto dos desacertos e das exacerbações por parte de personalidades da cena pública que, com desatinos e imprudências, parecem colocar em risco a estabilidade democrática.
Nessa quarta onda – a política, como é de sua origem, manifestações de adeptos deste ou daquele ator manifestam suas opiniões. Até aí, tudo bem. Faz parte do processo democrático. A diversidade de opiniões, tendências e pontos de vista é positiva. Contudo, pessoas de bem, que fazem uma sociedade que busca superar os seus desafios e construir o futuro pelas atitudes cotidianas, devem comportar-se com o decoro esperado de cidadãos que desejam, de fato, fazer a diferença na coletividade. Pensamentos são traduzidos por palavras (ou gestos) e estas levam a ações.
Pensamentos de agressividade, traduzidos em palavras de baixo calão, abrem espaço para a agressão, tenha a forma que tiver. Portanto, o palavreado deve nortear a comunicação entre pessoas de bem. A urbanidade nas relações jamais pode ser deixada de lado. Afinal, somos seres humanos, diferentes dos animais irracionais.
Nem mesmo o uso de palavreado chulo por personalidades deve ser argumento para a sua reprodução em redes sociais, por mais que alguns idolatrem aqueles que adotam esse linguajar em seu dia-a-dia.
Tive a oportunidade de lidar profissionalmente com uma pessoa de valor que se valia desse tipo de linguagem vulgar e imprópria às relações corporativas para impor o personagem que encarnava. Pessoas assim podem até achar que dessa forma impõem a sua posição. Ledo engano. Nem os gritos, nem os palavrões, tão pouco os gestos de agressão convencem. E, pior ainda, quando outros acham que a reprodução dessas atitudes são razoáveis ou acetáveis. Eu sigo o pensamento de Martin Luther King: “Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele.” Por assim pensar, reajo. Reajo em nome do bom senso e da manutenção das boas relações.
Pensamentos, palavras e ações individuais constroem no presente o futuro da Sociedade Façamos com que o novo normal seja promissor. E usemos o melhor do que nos foi ensinado nesse sentido, no sentido de elevar cada vez mais o ser humano como vitorioso em mais um de seus fabulosos desafios como esta Pandemia que o destino nos impõe.
terça-feira, 19 de maio de 2020
O Novo Normal: Como será o amanhã ...
Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Se este mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá