quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Boas Vindas ao Governador Wanderley Chieza

Afortunadamente o Conselho Diretor do Rotary Club RJ Tijuca me concede a honra de dirigir ao Governador Wanderley Chieza a saudação pela sua Visita Oficial a esta unidade rotária e a este tradicional bairro com tantas contribuições para a História do Rio de Janeiro.
Celebrados 252 anos de sua existência, a Tijuca viu nascer, em 1949, o seu Rotary Club que daqui a uma semana celebra 62 anos de ininterruptas atividades humanitárias voltadas à paz e à compreensão, causa que vem unindo gerações de profissionais e empresários tijucanos.
Na década de 50 aqui funcionavam indústrias cujos produtos eram consumidos por todos os brasileiros. Os Sabonetes Eucalol – cujas estampas eram o ambicionadas por milhares de colecionadores, fundada pelos irmãos Stern;  o Xarope Phimatosan – do gingle que crianças e adultos entoavam – Phimatosan, melhor não tem, é o amigo que lhe convém, fruto da genialidade do Dr. Thamires Protásio;  ou as Bombas Dancor – instaladas em residências e edifícios das grandes cidades aos menores lugarejos de todo o Brasil, surgida da criatividade de Daniel Correa, todos Rotarianos da Tijuca.

Tijuca que gestou empresas fabulosas como o Prontocor, nascida na residência da família Regalla, do memorável  casal Governador João Augusto e Dhyla Regalla. Tijuca que manteve por décadas a maior fábrica de produtos de tabaco do Brasil – a Souza Cruz,  que teve como Médico do Trabalho o saudoso Dr. Marino, igualmente inesquecível casal Governador Marino e Elza Gomes, ambos do Distrito 457.
Tijuca do Instituto de Educação, que teve Tônia Carrero como uma de suas “Normalistas”; do Colégio Militar do Rio de Janeiro – a Casa de Thomaz Coelho;  do Pedro II;  do Batista Sheppard; do São José Marista; do Regina Celi, Santos Anjos e tantos, tantos outros.

Grande Tijuca da UERJ, das Universidades Cândido Mendes e Veiga de Almeida. Tijuca do Hospital Pedro Ernesto, da Policlína Naval N. Sra. da Glória, da Marinha do Brasil, do Hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência – com maior número de leitos do Rio de Janeiro – da UPA e postos municipais de saúde, e de tantas clínicas particulares. Da Praça Governador Marino Gomes Ferreira do Rotary International, das Praças da Bandeira, dos Cavalinhos – a Xavier de Brito, do polo gastronômico – a Varnhagem – e do eterno América – a Afonso Pena.
Tijuca dos Clubes sociais como o Tijuca Tênis Club, parceiro de todas as horas e que acolhe as reuniões do Rotary Tijuca há décadas seguidas; do Montanha Club, onde desde 1949 rotarianos plantam  Árvores da Amizade, e onde é mantido,  desde 2001, o Bosque da Amizade do Rotary Tijuca; do Club Municipal, Monte Sinai, e inúmeras entidades de preservação de cultura lusitana.

Tijuca dos templos religiosos de todas as crenças, de católicos romanos e ortodoxos, evangélicos, judaicos, islâmicos e espiritas.

No Rotary Tijuca quando nos referimos à Grande Tijuca,  tratamos dos limites territoriais deste Clube. Perímetro delimitado por uma linha imaginária que, partindo do Cristo Redentor, segue até a Praça da Bandeira, de lá pela linha do trem até o Viaduto da Mangueira, sobe até o Pico da Tijuca, de onde volta até encontrar seu ponto de partida, o símbolo da Cristandade  e um dos sete monumentos do Mundo Moderno . Uma área fabulosa, habitada por um povo pacato, criativo, alegre,  progressista e acolhedor – o Tijucano.

Tijuca das Escolas de Samba (entre estas duas campeãs – o Salgueiro e a Unidos da Tijuca), das comunidades, hoje pacificadas  (Rotarianos dedicam todos os seus esforços à construção da Paz, como os Comandantes e Praças dessas unidades militares)  com suas UPPs que propiciam integração de irmãos, o acesso a serviços públicos e o desenvolvimento socioeconômico dessas áreas. Tijuca do 1º Batalhão da Polícia do Exército, do 6º Batalhão da Polícia Militar, do 11º Grupamento de Bombeiros Militares, da Guarda Municipal – que aqui experimentou, com sucesso, a primeira UOP Unidade de Ordem Pública da Capital.
Tijuca da Floresta tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Tijuca que participa ativamente dos megaeventos que serão realizados na Cidade Maravilhosa, com o Maracanã como palco do jogo de encerramento da Copa do Mundo de 2014 e destaque dos Jogos Olímpicos de 2016.

Tijuca que com tantos e tantos predicados, inspira líderes profissionais e empresários à prestação de serviços voluntários em torno da causa maior de Rotary – Paz e Comprreensão, e que nos leva a trabalhar com inesgotável entusiasmo e alegria, irmanados por companheirismo contagiante.

Rotary Tijuca detentor do Prêmio Paul Harris 1964 – 1966 pela criação das salas oficinas e da FRET Fundação Rotária de Educação para o Trabalho; Rotary Tijuca que implantou a Creche Patinho Feliz com a dedicação do inesquecível Companheiro José Siqueira; que emprestou duas de suas companheiras para presidir a Casa da Amizade da Família Rotária do Rio de Janeiro -  Ivette de Castro Siqueira – a mais idosa Rotariana, falecida aos 99 anos de idade em plena atividade rotária, e da hoje mais antiga – sem que seja  a mais idosa – Sônia Assis; que presidiu a APAR – Associação Patrulha Jovem do Rio – com este Companheiro que lhes fala, e o Centro de Estudos Rotários – com o Governador Bemvindo Dias.

Rotary Tijuca do planejamento estratégico e das parcerias com a Casa Ronald McDonald – de apoio ao humanitário a jovens em tratamento do câncer infanto-juvenil; com a Sociedade de Amigos da Pediatria do Hospital Gafrée e Guinle – SAPE, que hoje recebe doações de nossos generosos visitantes e que são destinadas às crianças portadoras de HIV; o Sodalício da Sacra Família, que acolhe meninas e moças deficientes visuais; a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, aqui nascida na Casa das Palmeiras.

Rotary Tijuca – imortalizado pelo saudoso Companheiro Celso Macedo em seus versos como O BOM PRA VALER - dos jovens intercambiados, do Papai Noel Comunitário, do plantio de Árvores da Amizade em logradouros públicos, do envolvimento e da participação comunitária. Das saudáveis e frutuosas relações com a Sub-Prefeitura da Grande Tijuca e com a Administração Regional do Bairro.

Rotary Tijuca da Fundação Rotária, com dezenas de Companheiros Paul Harris, com membros da Paul Harris Society, das relações internacionais e de geminação que irmana três continentes, com os Rotary Clubs de Vila Nova de Gaia – em Portugal, de Luanda – em Angola e de Calgary – Olympic, no Canadá.
Rotary Tijuca do Grupo de Apoio, formado por nossos cônjuges e do Rotaract Tijuca, por nossos jovens parceiros no servir desde 1991.

É este bairro, estimado Governador Chieza, e este Rotary Club, que recebe o Companheiro  com alegria e entusiasmo. Você que decidiu dedicar um ano de sua vida para incentivar seus mais de 1.400 companheiros espalhados por 68 Rotary Clubs na Capital, Cidades da Baixada e Petrópolis.

Você merece nosso respeito e admiração por compartilhar de boa parte do tempo que dedica a sua vida familiar e profissional para servir como  motor exemplar para todos os Rotarianos.

O Companheiro Wanderley Chieza, senhoras e senhores,  é um contabilista que há mais de 4 décadas milita em seu atividade profissional, com sua empresa estabelecida na Barra da Tijuca – a ACEF Assessoria Contábil, Econômica e Fiscal.
O Governador Chieza  é um daqueles de quem se pode dizer tratar-se de um profissional multidimensional, conciliando a competência e dedicação empresarial testada pelo mercado e aprovada por seus clientes, com o gosto pela cultura e com a prática do voluntariado. Tal qual propunha o modelo idealizado por Peter Drucker, é um homem feliz tanto pelas realizações familiares, quanto sociais. Um homem que sabe medir o seu efetivo senso de compartilhamento dos desafios da comunidade.

O Governador Chieza certamente é um autêntico exemplo de alguém que procura conhecer a si mesmo a cada dia para envolver a Humanidade com o exemplo de sua conduta reta e inspiradora.

É com essas palavras e com o melhor carinho que lhe podemos oferecer que a comunidade tijucana lhe dá Boas Vindas,  Governador Wanderley Chieza. Que sua trajetória, ao lado de sua amável esposa Elza, seja  coroada de sucesso. Que o resultado de sua dedicação seja frutuoso. Vida longa e feliz ao Casal Chieza. De pé, saudemos o casal com o nosso mais caloroso aplauso de agradecimento e acolhida. Boa Ventura Governador Chieza!

 Tijuca Tênis Club, Dezembro 07, 2011

Os Desafios do Lions e do Rotary diante das tecnologias e valores do novo Século


A tecnologia da informação e os valores do novo Século são desafios para organizações centenárias que emergem do mundo dos negócios, formadas por profissionais e empresários que dedicam parcela significativa de seu tempo e recursos no apoio e desenvolvimento de projetos humanitários, com extensa folha de serviços à Humanidade, como o Lions e o Rotary.Mas, assim como um copo com metade de seu volume com água pode ser visto como meio vazio, ou meio cheio, esse mesmo binômio – tecnologia e valores – pode ser considerado como desafio, no sentido de problema, ou oportunidade, como chance para a pavimentação de nossas estradas pelo presente e futuro próximo.

Ao mesmo tempo em que as comunicações virtuais nos mostram um novo contingente de jovens plugados na rede mundial pela Internet, tendentes a um suposto isolamento, ensimesmados em suas telinhas, essas mesmas redes servem de meio para que grandes concentrações populares possam ser espontânea e rapidamente convocadas, como no caso da última passeata contra a corrupção em várias cidades do Brasil, quando milhares de pessoas foram à ruas movidas por contatos pelo Facebook.

Assim como o noticiário nos coloca diante de fatos que denigrem a condição humana que nos levam a entender que os valores sociais possam estar em estado de degradação, vê-se por outro lado a consciência crescente no sentido da reversão dos danos provocados à Natureza, num clamor pela ética que possa restabelecer o equilíbrio necessário que garanta condições de vida para as gerações futuras, como é o caso do Plano Visão 2050 produzido pelo empresariado que integra o World Business Council for Sustainable Development em busca da efetiva sustentabilidade no mundo dos negócios.

A evolução da tecnologia tem sido uma mola propulsora do desenvolvimento social em todos os campos de sua aplicação. Será, então, um desafio para Leões e Rotarianos? Em nossas empresas a adotamos para incrementar nossas atividades. O mesmo podemos fazer em nossas entidades.

No Século passado sobrevivemos a duas Grandes Guerras, enfrentamos as adversidades de cada época, superamos as mazelas de mundos divididos e nossas entidades cresceram. Nestas últimas décadas o Muro de Berlim foi derrubado e mercados comuns foram estabelecidos, como o Europeu.

Nesse mesmo mundo, empresários se mostram sensíveis à implementação de programas corporativos com investimentos comunitários de significativa relevância. São homens e mulheres dinâmicos que vislumbram oportunidades na área de responsabilidade social. Certamente, têm o perfil idêntico ao de companheiros Leões e Rotarianos, mas aos quais nos falta demonstrar o quanto nossas entidades podem servir a seus legítimos ideais corporativos.

Se, então, as tecnologias e os valores podem ser fatores propulsores do crescimento de nossos quadros associativos, quais serão então os obstáculos com os quais nos defrontamos?

Steven Covey explora em seu livro O 8º Hábito, um conjunto de entrevistas com alemães que habitavam Berlim Ocidental e Berlim Oriental antes e depois da queda do muro. As entrevistas gravadas nos mostram que as mesmas pessoas que sofriam com a separação que os tijolos lhes impunha, que lutaram por sua derrubada, logo em seguida à queda passaram a sentir a sua falta. Incrível, mas as diferenças culturais lhes fizeram "sentir falta" do muro .
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL / CONSULTORIA Tel (21) 9983-2692 / www.contador-padrao.blogspot.com / joperpadrao@oi.com.br

Conclui, então, o autor que os muros mais difíceis de serem derrubados são os "muros interiores" que criamos em nossas mentes e no modo de ver e entender a mudança.

Esse, então, pode ser um dos desafios de entidades centenárias: a adaptação à mudança!

Nesse sentido, também devemos ter otimismo. Temos evoluído ao longo dos tempos. Esta reunião conjunta, fruto da iniciativa do Lions Club do Rio de janeiro e que encontra no Rotary Club da Tijuca ressonância, é um exemplo desse constante espírito de saudável adaptação à mudança. Estamos fazendo História!

Outras iniciativas como esta ocorrem pelo Mundo. Em Marilia, progressista Cidade do Interior de São Paulo, o Governador de Rotary – Márcio Medeiros, e o Governador de Lions – Ricardo Komatsu, já acertaram para o mês de março de 2012 um encontro conjunto. Lá estarei para, ao lado de um Companheiro em Lions (provavelmente Augusto Soliva – de São José dos Campos), prosseguir na caminhada iniciada em maio de 2002, quando a Governadora de Lions entronizou a Bandeira dessa fabulosa organização na Conferência do Distrito 4570 de Rotary International, na Casa de Espanha.

É imperativo que se compreenda o resultado positivo das parcerias do bem. Do quanto o trabalho conjunto pode ser frutuoso para todos.

Além da adaptação à mudança, um segundo aspecto a considerar deve ser o da compreensão do público-alvo que se pretende alcançar: Líderes profissionais e empresariais que ainda faltam conhecer nossas organizações. Esses homens e mulheres são muitos exigentes quanto à disponibilidade de seu tempo. Precisam sentir eficácia nas ações para se aproximarem e manter efetivo interesse. Trazem consigo redes de relacionamentos profissionais com os mesmos requisitos. E é nosso desafio mostrar-lhes uma face de resultados efetivos, de praticidade e da sinergia que resulta de suas inserções em nossas redes mundiais.

Em resumo, companheiros e companheiros em Lions e em Rotary: os avanços tecnológicos e os valores dessa sociedade da qual fazemos parte podem ser propulsores do fortalecimento de nossos propósitos humanitários. É nosso desafio manter constante atitude proativa diante da mudança dos tempos, como protagonistas da História, e fazer com que nossas redes de companheiros se expanda com a adesão de novos contingentes de líderes que com o seu modo de ver a vida, possam agregar suas experiências em favor do desenvolvimento humano.

Líderes são como águias: não se acham em profusão. Eles se destacam entre os demais e permanecem fiéis aos compromissos assumidos. Assim acreditamos. Líderes anseiam por estar próximos de batalhadores e vencedores; jamais de vencidos, derrotados ou derrotistas. Precisamos, pois, perseverar em nossos propósitos, elevando cada vez mais alta as bandeiras de Lions e de Rotary em nossas comunidades, em favor da paz e da compreensão entre os homens.

Conhecendo a nós mesmos, conseguiremos envolver a Humanidade. Humanidade que é a Nossa Missão. Eu acredito!

Isto é Rotary! Isto é Lions! Vida longa a essas fabulosas organizações!

ACRJ, 19 de outubro de 2011.

sábado, 30 de julho de 2011

Tijuca - Forma de Gigante

Quem chega à Tijuca pela avenida Maracanã, do alto do Viaduto Oduvaldo Cozzi (o inesquecível radialista de esportes da Rádio Nacional), próximo ao Estádio do Maracanã, se depara com uma cena bastante instigante: a silhueta de um grande homem deitado se projeta do contorno do Maciço da Tijuca forma, com suas linhas insinuantes em confronto com o céu ao fundo.

O Gigante Adormecido da Tijuca é, certamente, uma ilusão de ótica, fruto da imaginação do ser humano. Quem se dispuser a melhorar a sensação da imagem,
basta girar a foto em 90º e o perfil da testa, nariz pronunciado, lábios, queixo, pescoço e tórax. Uma imagem de grande realidade. Um quadro belo e majestoso.

Há quem diga que o tijucano tende a valorizar as coisas boas do bairro. Se isso for verdade, é bom que assim seja, nesta ou em qualquer outra localidade. Afinal, a auto-estima de um povo está pautada pelo legítimo orgulho dos valores que compõem determinada comunidade. Desde que em boa dose, com equilíbrio, isso é uma característica cultural extremamente saudável, até mesmo admirável.

Talvez por isso, um ilustre engenheiro, músico por excelência, que abdicou de
construir obras civis, para interpretar obras ao piano, o saudoso Celso Macedo,
tijucano de quatro costados, que dedicou sua inspiração e criatividade a fazer
canções para entidades de voluntários. Numa delas, a marchinha exaltação
composta para o Rotary Tijuca, Celso estabeleceu uma metáfora entre a
grandiosidade do Clube de Serviços que viu nascer, com a silhueta da Tijuca que
via surgir ao final das tardes.

Na canção, os rotarianos afirmam há décadas: “Tijuca, Tijuca (referindo-se ao
Rotary Club ... parafraseando o nome do bairro ...), desde o primeiro instante,
mostrou forma de Gigante” (clube de rotarianos operosos, bairro de cidadãos
briosos).

Se a imagem do Maciço é fruto da ilusão de ótica, a metáfora que Celso plantou
em solo fértil foi transformada, pelos rotarianos que se sucedem ao longo de mais
de 6 décadas, em autêntica verdade: Tijuca – Forma de Gigante!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

domingo, 24 de julho de 2011

Tijuca e Formiga - Uma Ponte para a Paz

A Tijuca celebra nestes dias o primeiro aniversário da pacificação de algumas regiões que integram a comunidade tijucana como um todo. A implantação das UPPs – Unidades de Polícia Pacificadora, foi o primeiro passo para que o espaço público pudesse ser recuperado por seus moradores, afastando-os do medo e da violência.

Todas as UPPs da Tijuca se mostram importantes pois os moradores beneficiados por essa nova postura do poder público lhes propicia essa sensação de segurança, indispensável para o desenvolvimento social tão almejado.

Uma dessas regiões, em particular, merece ser melhor conhecida: a região da Formiga que registra entre os meses de junho e julho, uma semana inteira de eventos que traduzem, para os seus moradores, o que mais se espera: integração e paz.

O trabalho dos policiais militares comandados pela Capitão Carvalhaes se mostra eficiente neste curto espaço de tempo. A articulação que essa UPP vem promovendo com vários agentes sociais, atraindo-os para a missão da integração social, é inegável. Mas, além de tudo, esse momento deve levar todos os cidadãos tijucanos à ação que consolide esse trabalho, fazendo com que a Tijuca e a Formiga, assim como o Borel, o Salgueiro, e tantas outras regiões, se sintam efetivamente uma só comunidade, com o
estreitamento das relações sociais, o fomento à geração de emprego, o acesso aos serviços públicos comuns a todos, e tudo o mais que possa efetivamente levar que os cidadãos se sintam parte de um todo.

A experiência do convívio com os moradores da Formiga e seus vizinhos se mostra um real caminho de integração e paz. Que este seja o primeiro aniversário de muitos mais pelo futuro adiante, para que todos se sintam o que realmente são: Tijucanos Soberanos!

A sigla UPP bem pode ser associada à missão do Rotary na sociedade: Uma Ponte para a Paz. Que assim seja por todo o sempre. Amém!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 34 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim34_RCRJ-Tijuca_29062011.pdf)

A Tijuca e a Limpeza Urbana

Um engenheiro exemplar, homem de fino trato, admirador das artes, teve a sensibilidade para enxergar a Tijuca como o bairro que deveria sediar a empresa criada em 1975 pela então recém criada Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e que trataria com excelência e qualidade técnica uma tarefa até então pouco valorizada: a limpeza urbana.

Desde Aleixo Gary, o francês contratado em 1885 para cuidar do serviço de limpeza das praias e remoção de lixo da cidade para a Ilha de Sapucaia, a população carioca enfrenta a dura realidade de tornar limpas de resíduos sólidos as nossas ruas e praças, cuidando preventivamente da saúde pública.

O terreno da rua Major Ávila nº 358, onde hoje se localiza a sede da COMLURB foi adquirido pela Prefeitura em 1904 como medida para a melhor organização desse importante serviço público que, naquela época, contava com algo como 1.084 animais de tração (burros, em sua maioria), para recolher e destinar na Baía de Guanabara aproximadamente 560 toneladas de lixo despejados a cada dia em nossos logradouros.

Foi na Tijuca que se deu início, em caráter experimental, a aquisição de dois autocaminhões, representando a passagem do uso animal para o recurso mecânico na coleta.

Daquela época para os dias de hoje muitas transformações ocorreram. Hoje, na mesma rua Major Ávila, está concentrada a direção e órgãos de gestão dessa empresa pública, exemplo e referência internacional de boa qualidade na prestação de serviços à população. Com uma frota de mais de mil veículos e centenas de equipamentos especializados, a COMLURB recolhe aproximadamente 9 mil toneladas/dia de lixo domiciliar e de resíduos públicos, sendo 40% desse volume retirado de nossos
logradouros. Um trabalho de extraordinário valor, da Tijuca para todo o povo da Capital do Estado do Rio de Janeiro, para a boa saúde e conforto de mais de 6 milhões de habitantes.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boltim nº 33 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim33_RCRJ-Tijuca_22062011.pdf)

Tijuca e a Qualidade da Água

A água potável consumida pela população fluminense residente na Região Metropolitana abastecida pela CEDAE é monitorada por laboratórios instalados na Tijuca, na Rua Otávio Kelly, aonde se localiza a Gerência de Controle da Qualidade de Água.

Essa unidade técnica é integrada por equipe com alto grau de especialização que assegura o cumprimento, pela concessionáriaestadual de serviços de saneamento - a Nova CEDAE, o cumprimento dos padrões de potabilidade da água fornecida a
milhões de habitantes, seguindo padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Integrada por 222 colaboradores e uma frota de 18 viaturas levese pesadas, a Gerência de Controle da Qualidade de Água, na Tijuca, dispõe, ainda, de um Laboratório Móvel para atendimentos de rotina ou emergenciais, trabalhando diuturnamente na realização de análises hidrobiólogicas, microbiológicas, químicas e físicoquimicas da água consumida pela população abastecida pela Nova
CEDAE.

Da Tijuca é realizado o monitoramento de 26 sistemas de produção e 27 mananciais, alcançando cerca de 15 mil quilômetros de redes de distribuição. Maiores informações sobre o assunto poderão ser obtidas em http://www.cedae.com.br/

Uma atividade de extrema importância para a qualidade de vida de nossa sociedade, às vezes despercebida pela própria população Tijucana que deve se orgulhar de manter no bairro essa importante atividade, ali próximo à Praça Xavier de Brito, a tão conhecida “Praça dos Cavalinhos”.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 32 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim32_RCRJ-Tijuca_15062011.pdf)

A Paz Volta à Tijuca. O Papel da UPP da Formiga

Fatalidade é a palavra para descrever o lamentável episódio da manhã de Domingo, 14 de maio, quando um pequeno grupo de meliantes decidiu tomar de assalto o motorista de um veículo, quando circulava pela Lagoa Rodrigo de Freitas. Os meliantes inconsequentes resolveram, pela força das armas que empunhavam, que o condutor deveria leva-los até a sua residência. E a este homem, subjugado pelos acontecimentos, restou como alternativa em legítima defesa de sua vida, cumprir a maldita ordem.

Residente na Rua Dezoito de Outubro, na Tijuca, para lá se dirigiu ensejando que os facínoras entrassem no prédio e intentassem fazer um assalto coletivo de porta em porta. Eis que alguém, percebendo a violência, se desloca pela rua em busca de socorro, e logo se depara com uma patrulha da Polícia Militar, mais precisamente da Unidade de Polícia Pacificadora da Formiga, incumbida de guarnecer a paz daqueles que se utilizam de uma escada de acesso à comunidade.

Compreendendo o relato, em ação eficaz, esses briosos militares decidem, então, exceder à sua missão e com rapidez e eficácia, se deslocam para o local em que os fatos ocorriam, solicitam reforços ao 6º Batalhão da Polícia Militar e prontamente agem em defesa da sociedade agredida por vândalos inconsequentes.

O Rotary da Tijuca já havia decidido, há algum tempo, e em entendimentos com a Capitão Carvalhaes, Comandante da UPP da Formiga, realizar um Fórum cujo tema escolhido foi: A PAZ VOLTA À TIJUCA - O PAPEL DA UPP DA FORMIGA. Na ocasião da organização do evento, a intenção era a de possibilitar que a comunidade local conhecesse o esforço daquele grupamento militar na pacificação da comunidade da Formiga. Quis o destino reforçar a ideia dos rotarianos, propiciando a ação competente dos militares da UPP da Formiga, mostrando que mesmo em episódios
imprevistos e inesperados, a Tijuca tem efetivos guardiães da Paz: os briosos
policiais militares da UPP DA FORMIGA.

A Paz Volta à Tijuca. Cabe à comunidade reconhecer os esforços dos efetivos dedicados à essa construção e, unidos, edificarem um futuro diferente, para melhor!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 31 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim31_RCRJ-Tijuca_25052011.pdf)

As Vilas da Tijuca

Lugar bucólico, de clima agradável, de tradições seculares, a Tijuca tem espaços inacreditáveis. Assim são as vilas residenciais que discretamente existem nas ruas do bairro.

Casas térreas, de dois, no máximo três andares, acolhem famílias há décadas. Em muitos casos, gerações de tijucanos ali vivem; filhos e netos lá nascem, são criados, brincam com tranquilidade. Verdadeiros oásis em terreno de grande trânsito urbano.

Em algumas circunstâncias, essas vilas são constituídas da habitações de grupos familiares. Ao invés de habitarem em apartamentos, umas sobre os outras, essas famílias habitam lado a lado em área plana e tranquila. Em outras, vizinhos tradicionais convivem parede-meia em plena harmonia.

Estacionar o carro, em alguns casos, é um problema, lá isso é verdade. Mas, mesmo esse obstáculo jamais há de contraindicar esse estilo de vida, essa opção pelo bem morar.

Privadas, essas vilas emprestam um ar de romantismo à Tijuca e se tornam verdadeiro privilégio para aqueles que optam por essa condição excepcional de viver.

Quem quiser perceber essa qualidade de vida basta passear por ruas como Pinto de Figueiredo, José Higino, Barão de Mesquita, Uruguai e tantas outras escondem, em suas calçadas, esses autênticos “paraísos do morar tijucano”. Que a especulação imobiliária poupe esses terrenos e que o bom gosto dos cidadãos as mantenha como são por todo o futuro. Todos agradecerão.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 30 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim30_RCRJ-Tijuca_11052011.pdf)

Tijuca - O Sorriso da Praça Xavier de brito

A Praça Comandante Xavier de Brito, embora o seu Patrono -ilustre militar -
mereça ser tratado com seriedade e merecidas homenagens, é um dos logradouros
públicos da Tijuca com peculiaridades muito particulares. Ao amanhecer, pessoas se
exercitam em várias formas. Os aparelhos da academia de ginástica popular, recebem
aqueles que se preparam para os exercícios da terceira idade, normalmente alegres e
felizes ao despertar.

Ao longo dos dias de semana, crianças transitam e se divertem em seus velocípedes
e bicicletas, enquanto adultos caminham ou fazem corridas de rua por suas calçadas.
Transeuntes passam, sejam para acessar a Escola Municipal Soares Pereira, na
Avenida Maracanã, o Departamento de Qualidade da Água da CEDAE, na Rua Dr. Otávio Kelly, ou a 19ª Delegacia de Polícia, na Rua General Espirito Santo Cardoso. À noite, a alegria se transporta para o Rei do Bacalhau, referência na gastronomia
lusitana no Rio de Janeiro.

Nos fins de semana, o logradouro se transforma na Praça dos Cavalinhos, com
brinquedos tipo pula-pula, cama elástica e coisas do gênero. Pipoca e algodão doce
fazem a alegria de crianças e adultos. O quiosque dos fantoches faz o espetáculo.
Pura alegria, sete dias por semana. Mas, além de tudo, essa Praça tem um Sorriso.
Isso mesmo: a Praça Xavier de Brito tem um Sorriso ... e ele se chama Renato
Lourenço. O gari da COMLURB que cuida da Praça, que estuda turismo em Faculdade e que é personalidade conhecida inclusive no exterior, desde 1997 se transformou no simpático personagem “O Gari Sorriso” quando, entre uma e outra Escola de Samba, no Sambódromo, fazia o seu trabalho tornando a sua vassoura uma verdadeira sambista e com ela esbanjou simpatia com um grande sorriso estampado em seu rosto, e dele para o mundo através das ondas da Globo.

Renato, ou melhor, Sorriso, está sempre pronto a cumprimentar os passantes, conversar com aqueles que lhe dirigem a atenção, fazer a alegria do seu semelhante.
Quem quiser confirmar, é só fazer-lhe uma visita. E de lá sairá contagiado com a sua
simplicidade, com o brilho do seu olhar, certamente sorrindo como ele, com um
sorriso largo em seus lábios. Afinal, a vida é bela ... e Renato mostra a todos como
pode ser vivida.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 29 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim29_RCRJ-Tijuca_27042011.pdf)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tijuca e Seus Pássaros, Muitos Pássaros

O amanhecer na Tijuca propicia a observação de revoadas de pássaros, ao
que tudo indica no sentido da mata para a direção de São Cristóvão. Quem
sabe, suas rotas os levem ao Jardim Zológico, onde o ambiente durante o dia
lhes será mais adequado.

À tarde, o retorno é facilmente percebido na migração inversa, no sentido de seu habitat natural, as fraldas do maciço da Tijuca. Também pela manhã cedo, os caminhantes são brindados com o som das aves, muitas aves, no seu gorjeio saudando um
novo dia.

Durante o dia, como é de se esperar, suas presenças se tornam menos frequente, mas mesmo assim podem ser notados nas árvores das Praças, como a Saens Pena e Xavier de Brito, e nas muitas ruas onde a arborização urbana lhes propicia condições de vida e procriação da espécie.

Certamente essa abundância de pássaros em ambiente urbano decorre justamente dessas características que o bairro presenteia os Tijucanos: a proximidade da Floresta e a farta arborização urbana, que persiste mesmo diante da faina daqueles que em nome do bem comum insistem em podar exageradamente (pelo assim parece à população local ...) as muitas árvores que ornam os passeios e logradouros.

É provável que exista algum levantamento científico sobre as espécies nativas na região. Enquanto esse dado for desconhecido, cabe aos privilegiados que transitam ou habitam a Tijuca se deliciar com os seus pássaros, muitos pássaros que por aqui festejam a Natureza.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 28 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim28_RCRJ-Tijuca_13042011.pdf)

Tijuca - Um Mercado Multifacetado

Mercado é a denominação geral do ambiente de negócios. A economia adota essa
terminologiam hoje com interpretação bem mais ampla, desde os tempos em que se
vendiam e compravam gêneros na “Praça do Mercado”.

Outrora, o aprazível bairro da Tijuca teve o seu mercado com marcante presença
da atividade industrial. Aqui se localizavam indústrias têxteis, de tabagismo (a
fábrica da Souza Cruz, onde o Médico Marino Gomes Ferreira atuou, chegou a ser a
maior do Brasil em certo momento), químicas e de cosméticos (como a dos sabonetes
Eucalol, e a Phimatosan fundada pelo Dr. Thamires de Santa Isabel Protásio), e de
bebidas (hoje resta a chaminé da fábrica da Brahma, na Av. Maracanã). Com a “onda
verde” que se instalou no Rio nas décadas de 80/90, essas indústrias se transferiram,
ou mesmo pararam de operar. E, então, o bairro procurou adaptar-se aos novos
tempos.

Na “Década de Ouro”, como se denomina o período 2010 a 2019 (diante dos
mega eventos que acontecerão na Capital e dos investimentos de grande monta em
Cidades próximas), o que se vê a olhos nus é que o Mercado da Tijuca se mostra,
hoje, em franco desenvolvimento e com muitas oportunidades para empreendedores.
Os Shopping Centers com seus cinemas atraem multidões; hipermercados de várias
bandeiras abastecem a população; universidades, escolas públicas e privadas formam
novas gerações; clínicas geriátricas (como a geriátrica São Sebastião) prestam bons
serviços à terceira idade; petshops atendem aos muitos que cuidam de seus bichinhos
de estimação; clubes sociais e academias mantém atividades físicas em boa ordem;
comércio temático surge com vigor (a Cariocarte é uma demonstração evidente);
hospitais e clínicas médicas dão cobertura à saúde da população; o comércio com as
lojas de rua se mantém (Óticas Visão da general Roca é tradicional). Enfim, um
mercado verdadeiramente multifacetado, com vários líderes empreendedores à
frente, gerando riqueza e prosperidade.

O mercado imobiliário reaquece e, com isso, serviços como os de projetos de
arquitetura (a OPVS é um exemplo) aqui consolidam suas atividades. O polo
gastronômico vira point para segmentos de interesse específico (vide os encontros
dos motociclistas). As praças públicas, nos fins de semana, acolhem atividades típicas e impares na Cidade Maravilhosa (todo taxista sabe onde fica a “praça dos
cavalinhos”, ou a “feira dos passarinhos”). Ao mesmo tempo, grandes empresas aqui
mantém seus escritórios. Enfim, um ambiente de bom tamanho que se prepara para a
Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Essa é a Tijuca, vista como o seu mercado moderno e multifacetado.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 27 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim27_RCRJ-Tijuca_30032011.pdf)

Tijuca ... Uma Vez Mais, Tijuca!

O casal Presidente dos Estados Unidos da América, Michele e Barack Obama,
visitam o Brasil em viagem histórica. Ingressam por Brasilia, onde cumprem agenda
protocolar como convém a dois países que mantém relações comerciais e cultural.
Cumprida agenda diplomática, logo se deslocam para o Rio. Aqui, demonstram
comportamento descontraído, conquistam a simpatia de todos. Visitam um projeto
social na Cidade de Deus, uma das comunidades já pacificadas. Assistem a
apresentação de jovens que participam de projetos de inclusão social. Aplaudem os
músicos de uma Escola Municipal e torcem por duplas que jogam capoeira, levando a
Primeira Dama a demonstrar sua emoção.

À tarde, o Presidente discursa no Theatro Municipal, faz algumas incursões em
nosso idioma, cita personalidades de nossa cultura popular atual, afirma que o Brasil
já alcançou o futuro, e é o País do Presente. Realça a importância dos Jogos Olímpicos e mostra quantas oportunidades se apresentam desde já e até lá.
Simultaneamente, sua esposa, filhas, sogra e acompanhantes decidem visitar a
Cidade do Samba. A escolha feita pela comitiva - O barracão da Unidos da Tijuca.
Uma visita privada, mas que pelos depoimentos, foi coroada de êxito pela alegria e
descontração das ilustres visitantes.

Por que escolheram o barracão da Unidos da Tijuca para essa visita histórica, só a equipe de segurança e de Washington pode dizer. Terá sido pelo tema do desfila deste último ano? Ou pela criatividade cênica que a Escola demonstra ... Pouco importa. O que vale é que a escolha foi sobre esta Escola Vice-Campeã de 2011 o que levou o nome do bairro ao noticiário internacional e às páginas da História.

À Noite, surpreendentemente, visitam o Cristo Redentor, que encima o maciço da
Tijuca e de onde a Família Obama se deslumbra com a beleza da vista noturna e do
monumento símbolo de nossa Cidade Maravilhosa.

É verdade. A Tijuca, uma vez mais a Tijuca, empresta sua colaboração para levar a
boa imagem de nossa Cidade ao Mundo. Parabéns a todos os que fazem da cultura
popular, essa realidade positiva do bairro.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 26 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim26_RCRJ-Tijuca_23032011.pdf)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Tijuca e Seus Belos Relevos

A Cidade do Rio de Janeiro é conhecida por suas belezas naturais e particularmente por apresentar o mar e a montanha tão próximos. Uma cadeia de montanhas dá a Cidade Maravilhosa um relevo especial e a Tijuca é, pela sua topografia, um lugar privilegiado. De onde quer que se volte os olhos no bairro, vê-se a beleza dos contornos entre o Céu e a serra. Mas além desse relevo, outros mais se destacam. As muitas árvores que ornamentam as ruas e avenidas da Tijuca, fazem o complemento desse perfil natural em contrates com o firmamento.

É costume dizer-se que a beleza está nos olhos de quem vê as cenas e lá isso é verdade. Mas um fato é inconteste: os belos relevos da Tijuca fazem desse bairro uma verdadeira tela onde a Natureza caprichou nas cores e nas formas.

Uma das curiosidades dessa beleza pode ser claramente vislumbrada do alto do viaduto que cruza a Avenida Radial Oeste no sentido do Estádio Mário Filho. De lá, pode ser vista a silhueta de um homem deitado que alguns, em passado recente, diziam ser o “gigante adormecido”.

Quando em trânsito pelas ruas do bairro, volte seus olhos ao redor: deliciese com o contorno dos prédios, das árvores, das montanhas e do céu ao fundo. Deixe-se tomar pela alegria dessa paisagem e sinta-se feliz por estar neste bairro de tão belos relevos.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº25 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim25_RCRJ-Tijuca_16032011.pdf)

Tijucano Soberano, Um Carioca Apaixonado

A Tijuca é um dos poucos bairros da Capital do Estado do Rio de Janeiro que outorga a seu povo o gentílico TIJUCANO! Perde-se na caminhada dos tempos qual foi a sua origem ou quem assim os denominou pela primeira vez. O fato é que tal como “o hábito faz o monge”, “a Tijuca faz o Tijucano”.

Tijucano é quem aqui nasce e aqui permanece vivendo. Paulo Zouain, o “primeiro Prefeitinho da Tijuca” é um dos muitos exemplos do autêntico Tijucano. Outros, o destino fez com que tivessem escolhido um outro bairro para morar. Mas, nem por isso, deixam de ser Tijucanos saudosos, como o Delegado Ivo Raposo, que mantém as tradições da Tijuca com o cine “Centímetro”, em Conservatória, lembrando os bons tempos do Metro Tijuca, quando a Praça Saens pena era a Cinelândia Carioca.

Tijucano também é quem aqui resida por adoção. A consultora de turismo Ana Paula, chegada ao Rio há pouco tempo, vinda das Minas Gerais (Uberaba, Uai!) e nascida na Bahia (diga lá, painho), e que se dizia “baianeira” ao chegar (um mix bem sucedido de baiana com mineira), já logo completa com o seu sorriso largo e ontagiante: “Agora me sinto Tijucana!"

Ou, então, como a empresária Inês, da Cariocarte, vivida na Zona Sul, confessa que na Tijuca se sente menos estressada, em maior harmonia, e por isso escolheu a Muda (onde reside) para mudar o seu ritmo de vida e aqui dar asas à sua imaginação, montando na Galeria 615 da Rua Conde de Bonfim o seu negócio em que a chama da já então Tijucana se associa à paixão de ser Carioca e lança peças em que o “charm” de ser carioca cria beleza através de sua criatividade expressa em trajes femininos de fino gosto, obras de arte e objetos em geral, tudo difundindo a paixão que se traduz em dito popular: Carioca, antes de ser o gentílico de quem nasce na Cidade Maravilhosa, é a palavra que traduz um estado de espírito. É, talvez tenha vindo daí o gentílico Tijucano: antes de identificar quem aqui nasce, identifica o estado de espírito de quem decide viver em equilíbrio com a Natureza, feliz da Vida. Este é o Tijucano Soberano, um Carioca Apaixonado.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº24 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim24_RCRJ-Tijuca_02032011.pdf)

Tijuca e a Cultura Popular

Aproxima-se o Carnaval e uma vez mais a Tijuca contribui para a difusão da cultura popular pelas suas Escolas de Samba tradicionais e campeãs dos desfiles do Sambódromo, da Sapucaí. Há dois anos consecutivos o bairro arrebata a primeira colocação. Este ano, o bom senso fez com que os organizadores deixassem de lado a competição para que as agremiações se mostrem solidárias às Escolas que sofreram com o incêndio de seus barracões na Cidade do Samba. Assim, de forma ímpar mas exemplar, o desfile deste ano deixará de consagrar a melhor dentre as melhores. Nem por isso, no entanto, os sambistas da Tijuca e de todas as Escolas descuidam no esmero da preparação das alegorias, fantasias, ensaios e sambas-enredo que fazem deste um dos maiores espetáculos de cultura popular na face da Terra.

Mas, além do Carnaval, a Tijuca incrementa cada vez mais a sua contribuição para o desenvolvimento da cultura popular, hoje também pelo Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro (http://centrocoreografico.blogspot.com/), que funciona na Avenida Maracanã, nas antigas instalações da Cervejaria Brahma (hoje junto ao Hipermercado Extra Maracanã), assim como o Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola (http://creferenciadamusicacarioca.blogspot.com/), instalado no antigo palacete da Rua Conde de Bonfim e que mantém extensa programação com apresentações de espetáculos, exposições em confortáveis instalações.

Mas, além das Escolas de Samba e dos Centros culturais mantidos pela Prefeitura, a Tijuca conta ainda com o Teatro Ziembinski, na Av. Heitor Beltrão, com o SESC Tijuca (http://www.sescrio.org.br/data/Pages/LUMISE0749F42PTBRIEGUEST.htm) que coloca à disposição da comunidade o acesso a laser, prática de esportes, inclusão social e espetáculos teatrais. Isso tudo além dos tradicionais bailes e espetáculos de esportes e música popular como os tradicionalmente mantidos pelo Tijuca Tênis Clube, pelo Clube Municipal e por tantas outras agremiações sociais instaladas no bairro.
Essa é mais uma das particularidades que fazem da Tijuca o segundo melhor lugar
do mundo para se morar, como afirmam os Rotarianos do Bairro. O primeiro? Deixamos a escolha para os nossos irmãos de outras praças. De ser o segundo melhor, jamais abriremos mão.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 23 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim23_RCRJ-Tijuca_23022011.pdf)

Tijuca - Oportunidades para Jovens

Fato recente acontecido na Tijuca exemplifica as possibilidades que as pessoas dispõem de serem úteis umas às outras. Aconteceu num salão de beleza, o Hair Point,
no Shopping Tijuca. Sábado à tarde um cliente procurou os serviços de uma manicure. Indicado ao acaso pela recepcionista, foi atendido pela profissional que se encontrava na primeira posição em espera. Guiado por ela, se dirigiu ao local do serviço.

Ao sentar, viu a seu lado uma jovem adolescente mergulhada na leitura de um livro
grosso. Curioso com aquela cena pouco comum (afinal, uma jovem no Shopping tem
muitos outros atrativos ... o cliente deu início a uma conversa. Logo descobriu o
interesse da menina de 14 anos de idade pela leitura. Esse era o quarto livro da série “O Crepúsculo” , de Stephenie Meyer. Discorreu sobre o tema, os personagens, a autora, tudo com muito entusiasmo. Impressionante a sua facilidade de comunicação.
Conversa vai, conversa vem, o cliente descobre que a jovem Lucia é filha da
profissional que o atende que, discretamente, a tudo assistia. Papo pra lá, papo pra cá, a conversa para o plano dos sonhos da jovem. É nesse ponto que o cliente descobre que seu sonho é o de transferir-se da Escola Municipal, onde vem estudando, no bairro da Saúde (onde reside), “para uma Escola muito boa, perto da Rua Sacadura Cabral, onde o ensino é excelente ...” (mais ou menos essas foram as suas palavras).
O cliente, sintonizado com as oportunidades e os acontecimentos, perguntou se
seria a Escola Dr Padre Francisco da Mota, da Venerável Ordem Terceira da Penitência
ao que ela, com brilho nos olhos, acenou afirmativamente dizendo: ”uma amiga
conseguiu transferir-se para lá ... é uma sortuda ... eu desconheço como possa fazer o mesmo ...”.

O cliente, um associado ao Rotary da Tijuca, prontificou-se (junto à jovem e a sua
mãe) e fazer a sua apresentação à Direção da Escola, sem interferir no processo de
seleção ou sem alterar qualquer regra de admissão. Assim foi feito, e graças ao talento da jovem e à oportunidade de existência de alguma vaga, a jovem Lucia conseguiu realizar o primeiro passo de seu sonho: já está matriculada na 8ª série da Escola Padre Dr, Francisco da Mota, onde poderá prosseguir os seus estudos, confiante de que sempre haverá alguém pronto a incentivar o desenvolvimento de jovens promissores.

A Diretora da Escola, Professora Regina, soube interpretar os acontecimentos e
dentro dos procedimentos regimentais daquele estabelecimento de ensino, abriu a
oportunidade para que Lucia prossiga sua trajetória.

Cidadãos da Tijuca se irmanam a cidadãos da Saúde e criam novas chances para uma
sociedade justa. O Rotary Tijuca permanece fiel à sua Missão: construir pontes de
amizade, proporcionando oportunidades e fomentando o ideal de servir.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº22 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim22_RCRJ-Tijuca_16022011.pdf)

Tijuca - A Devida Valorização

Costuma-se dizer que um bairro tipicamente residencial é “valorizado”, quando o mercado atribui condições econômicas favoráveis aos imóveis da localidade. Essa valorização é fruto de um elenco de variáveis como atrativos naturais, facilidade de deslocamento, segurança, oferta de serviços, variedade de comércio, geração de empregos, desenvolvimento comunitário, status social, etc.

Uma análise isenta desses aspectos sobre a Tijuca tem como resultado a constatação de que o bairro apresenta no início deste novo século valorização crescente, superado o longo período de transformações desde a época da construção do Metrô, passando pela fase da falta de segurança pública adequada.

Com a nova fase de pacificação, e mais ainda da integração de suas comunidades, a Tijuca volta a demonstrar sua capacidade de soerguimento, o que é confirmado pelos números atribuídos pelo mercado imobiliário. Isto porque desfrutamos de contato imediato, visual e de proximidade geográfica, com a Natureza com o verde exuberante de nossas encostas; com a oferta de ensino de alta qualidade para a formação de novas gerações de talentos; com acesso a entidades médico e hospitalares reconhecidas pela excelência do tratamento; com rápido deslocamento para os mais variados pontos cardiais da a Cidade; pelo povo hospitaleiro e gentil que é o Tijucano; pelos inúmeros clubes sociais; pelas escolas de samba, campeãs do Carnaval Carioca; pelos centros desportivos, que têm no Maracanã o eixo das atenções como ícone mundial do futebol; com atrações turísticas com o Cristo Redentor no alto do
Morro do Corcovado, com a Vista Chinesa, a Mesa do Imperador e a Floresta da Tijuca, esta última Patrimônio Natural da Humanidade. Com as inúmeras praças que fazem o verdadeiro “folclore” do bairro, como a Praça dos Cavalinhos; com o pólo gastronômico e tudo o mais que dá à Tijuca a devida valorização que o bairro merece.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 21 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim21_RCRJ-Tijuca_09022011.pdf)

Tijuca - Um Bom Lugar Para Todas as Idades

Sem ser à beira-mar plantada, a Tijuca teve de criar, ao longo de seus 251 anos de
existência, encantos outros para tornar-se um bairro atraente à sua população
residente ou que aqui produz, com o vigor de sue trabalho, ou que por aqui circula a
laser ou meramente em transito para outros bairros. Assim, tornou-se um bom lugar
para todos unindo culturas diversas, credos de diferentes religiões, etnias variadas,
gostos múltiplos e, principalmente, para todas as idades.

Aqui todas as gerações encontram o seu denominador comum. Crianças se divertem nas
praças públicas ou esperam ansiosamente pelas “cavalgadas” de fim de semana na “Praça dos Cavalinhos”. Adolescentes dividem o tempo entre os estudos
nas diversas instituições de ensino, os Shopping centers, as academias e os “points” noturnos como os da Praça Varnhagen. Homens e mulheres adultos fazem a faina do dia a dia, entre os afazeres do lar, do trabalho e da vida social, seja num dos muitos clubes, como o Tijuca Tênis, o Municipal ou o Montanha Club, ou ainda nos centros gastronômicos para o papo de fim de noite regado a um bom chopinho.

Mas um público em especial sente a Tiijuca como um lugar “especial”: são as pessoas da “melhor idade”. Seja nas caminhadas matinais na Praça Afonso Pena ou no entorno do
Maracanã, seja no carteado próximo à rua Carlos de Vasconcelos e em vários outros
pontos públicos de encontro, na “Academia da Terceira Idade” da Praça Xavier de
Brito ou nos programas mantidos pelo Município para a ginástica ao amanhecer, os
mais experientes percebem que as ruas e praças as fazem sentir verdadeiramente “em
casa”. Sabem que na Tijuca são queridos e estimados. Que todas fazem parte do patrimônio do bairro, e assim são respeitadas.

Certamente a Tijuca é um bom lugar para todas as idades!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 20 Ano 61 do Totary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim20_RCRJ-Tijuca_02022011.pdf)

Tijuca - Celeiro de Voluntarios

Na recente catástrofe na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, os tijucanos
reafirmam uma das tantas tradições que a Tijuca acumula em seu acervo de benefícios à
sociedade: a do serviço voluntário, desprendido de qualquer interesse exceto o de servir ao próximo.

A Tijuca foi o solo fértil onde muitas organizações tiveram seus primórdios. A APAE –
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais é um dos mais destacados exemplos.

Nascida na Casa das Palmeiras, daqui criou asas para todo o Brasil. Ideia de voluntários, foi por eles consolidada e ainda hoje tem nessas pessoas importante força de apoio.

A Casa Ronald Mc Donald, outra entidade de destaque, desempenha o seu relevante papel graças às centenas de voluntários que se revezam fazendo daquela obra social uma grande realidade em favor das crianças em tratamento de câncer na rede de saúde oficial, que lá encontram o amor daqueles que as acolhem. A SAPE – Sociedade de Amigos da Pediatria do Hospital Gafrée & Guinle, agrega outros voluntários que dedicam seus esforços em prol das crianças portadoras do vírus HIV.

Jovens de várias idades e adultos se reúnem em Escolas, unidos pela mensagem de
Baden Powell, como o 76º Grupo de Escoteiros N. Sra. Medianeira, que todos os Sábados
à tarde se reúne no Colégio São José Marista. O Rotary Tijuca há 61 anos faz a sua jornada pautada na dedicação de profissionais e empresários, também voluntários, que apoiam e desenvolvem projetos humanitários que contribuem para a paz e a compreensão a partir de suas reuniões semanais no Tijuca Tênis Club.

Em situações que desafiam a solidariedade, todas as pessoas que integram essas
organizações consegue um tempo adicional para, sem descuidar de suas obrigações
familiares e profissionais, levar sua experiência para os menos favorecidos. Nestes dias, uma verdadeira legião de voluntários tijucanos tem arrecadado doações em vários pontos. Um belo exemplo, é o da jovem Monique com sua iniciativa de recolher gêneros alimentícios, artigos de limpeza e brinquedos no prédio em que reside e, como boa escoteira, treinar crianças a se fazerem, como ela o Diretor do Grupo, futuros voluntários.

São essas as pessoas que têm levado mais que doações às cidades Serranas; têm subido
a Serra com a mensagem de esperança que as leva a fazer das organizações que integram a realidade positiva que são. Assim, como um verdadeiro celeiro de voluntários, a Tijuca faz prosperar a vontade da superação, levando crianças, jovens, adultos e seniores, homens e mulheres, a somarem esforços para o desenvolvimento social. Uma atitude social verdadeiramente admirável.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 19 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim19_RCRJ-Tijuca_26012011.pdf)

Tijuca, Ponte de Solidariedade

Mais um episódio lamentável ceifa vidas e desestabiliza lares de nossos irmãos. Desta vez, a bucólica Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro sofre as consequências de chuvas que caem sobre toda a área desde o Natal. Terrenos encharcados, encostas ocupadas desordenadamente, ausência de medidas preventivas, levam que mais de 600 pessoas tenham sido mortas pela força das águas que, de modo implacável, causaram desmoronamentos de proporções espantosas.

A Cidade de Nova Friburgo teve seu centro de negócios completamente inundado, provocando prejuízos ainda incalculáveis à indústria, comércio e serviços, além de deixar desabrigadas um sem número de famílias e órfãos ainda sem serem contados.

Teresópolis foi igualmente castigada de forma implacável pelas intempéries. Itaipava, em Petrópolis, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto amargam, também, as consequências das chuvas que persistem na Serra.

A Tijuca, igualmente um “grande vale”, com o Rio Maracanã entremeando o bairro, vive vida normal. As chuvas até aqui concentradas na Região Serrana, pouparam a Capital. Assim, o tijucano logo se mobilizou para acudir seus irmãos fluminenses de outras Cidades vizinhas. Tal como feito no deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói, há um ano, os tijucanos adotaram suas redes de solidariedade numa mobilização crescente para coleta de doações. As redes de hipermercados, os shoppings centers e, como de tradição, o Rotary da Tijuca, montaram postos de coleta.

Mas os Rotarianos da Tijuca foram, usando a experiência do apoio prestado em parceria com o Exército de Salvação no Morro do Bumba, foi mais além, servindo como uma verdadeira “Ponte de Solidariedade” para outros Estados igualmente sensibilizados. Por ser o Rotary uma organização confiável, Rotarianos de Joinville, Cascavel, Sorocaba, Presidente Prudente, Barueri e de outras Cidades elegem o Rotary Tijuca para intermediar suas generosas contribuições, fruto das redes de solidariedade estabelecidas em cada uma dessas Cidades. Daqui, da Tijuca, Rotarianos conseguem que essas doações cheguem às mãos das pessoas efetivamente atingidas pela catástrofe, sem que nenhuma dúvida haja quanto à destinação de cada item ou de cada centavo doado.

Daqui da Tijuca a solidariedade de outros brasileiros chega aos friburguenses, aos teresopolitanos e petropolitanos, contribuindo decisivamente para o apoio ao restabelecimento da nova normalidade nessas famílias. Assim, cada brasileiro que entende ser o Rotary da Tijuca uma ponte de solidariedade, compreende que o cidadão tijucano colabora para que se possa consolidar a nova cidadania fluminense, bandeira erguida por iniciativa de tijucanos e que certamente há de tremular cada vez mais altaneira, graças à catalização do amor que cada brasileiro deposita em nossas mãos.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº18 Ano 61 do Rotary Club RH Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim18_RCRJ-Tijuca_19012011.pdf)

Tijuca de Muitas Tradições

Na primeira sexta-feira de cada ano a Tijuca oferece aos cariocas e àqueles que por aqui se encontram as férias uma tradição iniciada em meados do Século XIX: a benção dos frades da Igreja de São Sebastião dos Capuchinos. Da alvorada, até a noite, fiéis se revezam nas Missas celebradas quando os frades concedem as graças pelo ano que se inicia, com bons ventos que embalam as esperanças daqueles que, independente da religião que professam, acreditam que os bondosos Capuchinos, aos lhes salpicarem gotas de água benta, estejam protegendo os dias da nova jornada.

Os frades Capuchinos são os responsáveis pela guarda de um dos mais representativos monumentos da fé mantido pela Igreja Católica no Rio de Janeiro. A Igreja de São Sebastião, erguida entre 1928 e 1941 em substituição à original, consagrada ao
santo Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro e demolida no Morro do Castelo em 1922. Seu projeto arquitetônico, de origem desconhecida, tem estilo neo-bizantino. Em seu
interior, ricamente decorado com vitrais, mosaicos e mármores importados,inspirado no estilo revivalista do Mosteiro de Neuron, na Alemanha, existem relíquias como
o marco de pedra da fundação da Cidade, com o escudo de Portugal esculpido, a imagem original de São Sebastião (da antiga Igreja do Castelo) e a lápide tumular de Estácio de Sá, fundador da Cidade, cuja inscrição indica ter sido mandada talhar em 1583 por Salvador Correia de Sá, seu primo. Neste relicário, encontram-se os restos mortais de Estácio de Sá, transladados em 1931.

Em mais uma tradição ligada à História de Cidade, no dia 20 de janeiro de cada ano deste templo saiu a procissão que percorre as ruas da Tijuca ao centro da Cidade, onde se localiza a Catedral Metropolitana, até chegar à Praça do Russel, no bairro da Glória, onde costuma ser representado um auto sobre a vida do Santo Padroeiro da Cidade Maravilhosa.

São tradições que a Tijuca mantém, relacionadas à História da Cidade, com muito orgulho e honra para todos os Cariocas.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 17 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim17_RCRJ-Tijuca_12012011.pdf)

Tijuca - Natal de Paz

O ano de 2010 será inesquecível para os tijucanos com a celebração do Natal pela Unidade de Polícia Pacificadora da Formiga. As iniciativas da Capitão Carvalhaes foram coroadas de sucesso. Essa jovem oficial, com aguçado senso humanitário, sonhou presentear a comunidade com uma festa natalina que há muito aquela região carecia de ver. Brinquedos, animadores e sonorização já eram assegurados pelo Governo do Estado. O mais importante, contudo, era propiciar uma verdadeira integração entre os responsáveis pela nova ordem social, ali representados por oficiais e praças da UPP e as pessoas residentes na área.

Sua vontade de realizar foi tamanha que ela conseguiu mais do que pretendia. Aos poucos, além dos meios materiais para os complementos que dão vida a uma autêntica festa, como decoração com balões, carrocinha com pipoqueiro, doces, refrigerantes e água, chegaram os moradores das vizinhanças que vieram trazer-lhe apoio, como
voluntários. Essas pessoas traziam, na verdade, mais do que o seu trabalho e os recursos materiais: vinham com a vontade de prestar solidariedade à Comandante e seus comandados e, principalmente, de se integrar a seus semelhantes como moradores de um lugar comum.

De princípio a timidez natural dos moradores locais faziam-nos observar à distância o movimento da organização. Afinal, quando pessoas desprovidas de qualquer interesse subiam aquelas ruas para trazer-lhes um simples sorriso, um cumprimento, um gesto de solidariedade? O aroma da pipoca quente e o som com canções natalinas logo fez romper as barreiras. As poucos, algumas crianças se aproximavam ... e algumas mais ... e mais ... e de repente, uma multidão alegre vibrava, interagindo todos como velhos conhecidos, irmanados pelos mais singelos laços de fraternidade.
Ao final, a mentora desse fantástico momento liderou uma carreata para que o Papai Noel do Rotary Tijuca pudesse visitar todas as crianças da comunidade. Com a viatura da Comandante à frente, um “trenó” dos Bombeiros Militares ao centro e uma patrulha da Polícia Militar atrás, sirenes ligadas, todas as crianças receberam seus presentes. Numa atitude de integração social, o cortejo do Bom Velhinho foi conduzido pela Capitão Carvalhaes pelas ruas Medeiros Pássaro, Conde de Bonfim, Dezoito de Outubro, Alves de Brito e da Cascata. Memorável.

Tudo tão fabuloso que sua atitude mereceu um reconhecimento dirigido por carta ao Vice-Governador Luiz Fernando Pezão, que de pronto acusou o seu recebimento. Um Natal de Paz em que o Rotary Tijuca colocou, mais uma vez em prática, o lema do Presidente Ray Klinginsmith, fortalecendo a comunidade Tijuca.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 16 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim16_RCRJ-Tijuca_05012011.pdf)

Tijuca - Comunidade se Fortalece

A iniciativa dos Rotarianos da Tijuca, liderados pelo Presidente Luiz Fernando
Pinto, de visitar pessoalmente a comunidade do Morro da Formiga demonstra coerência com as tradições de 61 anos de existência do Rotary Club local e o desejo de tornar concreto o ideal externado pelo Presidente Ray Klingsmith com o lema proposto para todo o universo rotário: Fortalecer Comunidades, Unir Continentes.

Nenhuma novidade para esses profissionais e empresários que há décadas atrás, sob a condução do saudoso Companheiro José Siqueira, subiram o Morro dos Macacos e lá apoiaram a fundação da Creche Patinho Feliz, até hoje participam daquela iniciativa em favor de crianças cuidadas por zelosas educadoras, especialmente quando na época de Natal o Papai Noel do Rotary Tijuca para lá se desloca para entregar os presentes e enxovais carinhosamente doados por pessoas de boa vontade.

O novo passo, ao procurar a Comandante da Unidade de Polícia Pacificadora – UPP da Formiga, Capitã Alessandra Carvalhaes, significa a determinação da sociedade de se unir para que todos juntos formem uma só Tijuca.

A Capitã Alessandra Carvalhaes foi incansável ao dedicar mais de 3 horas de seu ocupado tempo para mostrar aos rotarianos que lá estiveram no dia 11 de dezembro,
levando-os a conhecer as instalações onde os Praças sob seu comando atuam na manutenção da paz naquela região e, também, ao discutir aspectos fundamentais para que esse trabalho se consolide.

A companhia de representante do Rotary Maracanã – o Companheiro Fadigas, reafirmou a tradicional ação interclubes em favor dos mais nobres ideias rotários: a paz e a compreensão. O fortalecimento da comunidade tijucana pode ser mais rapidamente alcançado quanto mais a sociedade se aproximar, todos de todos, sem distinções e diferenças.

Dia 18 de dezembro, a UPP da Formiga propiciará a Festa de Natal para mais de 600 crianças daquela localidade deste bairro que afirmamos ser o segundo melhor lugar do mundo para se morar. Os rotarianos estão se mobilizando para lhe prestar suporte, especialmente pela solidariedade dos companheiros que lá estiverem ou que contribuam, de forma indireta, para que o estreitamento das relações das autoridades públicas com o povo faça com que as crianças adotem novos paradigmas e possam, então, construir o seu futureo baseado na paz e no respeito.

Essa é uma das formas que os Rotarianos da Tijuca elegem para celebrar os 61 anos de existência do Rotary Club RJ Tijuca – O Bom Pra Valer.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 15 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim15_RCRJ-Tijuca_15122010.pdf)

Tijuca e Suas Muitas Árvores

A Tijuca é um bairro com relação histórica com as árvores. Aqui houve uma Floresta nativa, devastada pela ação do homem para dar lugar a vastas plantações de café
por volta de 1760. Afinal, o coffea arábica encontrava ambiente favorável nas áreas mais elevadas dos morros cobertos por florestas.

Mas, como a Cidade do Rio de Janeiro traz, desde suas origens, a luta pela água (como denominou o engenheiro Rosauro Mariano da Silva) para a sobrevivência do carioca, as plantações de café tiveram que recuar. Após as secas que assolaram a Cidade desde 1824 até 1843 as autoridades decidiram empreender um programa emergencial para o replantio de árvores na Tijuca, tarefa empreendida a partir de 1861 pelo Major Archer, inicialmente com a ajuda de 6 escravos e, mais adiante, com 22 trabalhadores assalariados.

Além da nova Floresta que ali surgia, as ruas que se desenhavam ganhavam igualmente árvores em suas calçadas, tornando o bairro aprazível, com clima agradável e
paisagem acolhedora.

Muitos tijucanos se incorporaram ao longo dos tempos na tarefa de manter a arborização urbana, cada um a seu modo. Entidades sociais, como o Rotary Club, também se incorporaram a essa nobre missão. Ano após ano, os rotarianos da Tijuca passaram a plantar as “Árvores da Amizade”, consagrando datas históricas, homenageando profissionais ou visitantes ilustres, chegando mesmo a plantar um “Bosque da Amizade” nos terrenos elevados do Montanha Clube.

Os Ipês passaram a ter outras companhias: fícus, amendoeiras, patas de vaca branca, cássias e muitas outras espécies ornam a paisagem, emprestando um toque de beleza invulgar.

Pela época do fim de ano, uma espécie exótica passou a ser observada na região: A Árvore de Natal, anunciando a chegada do “Bom Velinho”, dos sonhos e da mensagem cristã.

Ao final de novembro, mudas e mais mudas passam a ser notadas pelas residências, lojas e escritórios, simbolizando o espírito das festas natalinas. E por aqui também, com a evolução dos negócios, passou a se erguer, de dentro de um lago uma grande Árvore, colorida durante o dia, iluminada noite adentro, majestosa, bem no centro da Praça Saens Pena. E ali permanece para a alegria da criançada e de todos os passantes, até o final do ano, quando, então, deixa livre o espaço até o ano seguinte.

Pura verdade! A Tijuca é um bairro de muitas árvores e muitas histórias ... e que assim permaneça por todos os tempos.

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 14 Anp 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim14_RCRJ-Tijuca_08122010.pdf)

Tijucano - Um Povo em Paz

Durante os episódios que culminaram com a enérgica ação das autoridades públicas, no domingo 28 de novembro, que culminam pela libertação do povo residente nas comunidades que integram o Complexo do Alemão, os tijucanos demonstraram que a sigla UPP tem um novo significado: Um Povo em Paz.

Ordeiramente se mantiveram as comunidades da Tijuca, sem que incidentes de grande significado tenham sido registrados. Ônibus (mesmo que poucos) foram incendiados por vândalos, mas os moradores do bairro e das comunidades da Formiga, Borel, Casa Branca, Salgueiro e todas as que integram a Grande Tijuca, se mostraram grupos sociais em efetiva integração. Os sons ouvidos foram de fogos de torcedores do Fluminense, e nada mais ...

Um novo ciclo social se mostra para o presente e futuro. Os negócios e a prestação de serviços se mantiveram dentro da normalidade que os acontecimentos comportaram. As atividades públicas como escolas, hospitais, postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento, delegacias da Polícia Civil, batalhão da Polícia Militar e da Policia do Exército, Grupamentos de Bombeiros Militares, serviços de limpeza urbana, abastecimento de água e esgotamento sanitário e tudo o mais, foram mantidos de forma regular.

O depoimento de um cidadão que trabalha numa das padarias de maior volume de vendas na Muda, em recente contato com um de seus clientes, é significativo: “Agora a vida na Tijuca está muito melhor. Moro na Comunidade da Formiga e sinto segurança para a minha Família. Tomara que a vida continue a melhorar por aqui.” O sentimento desse típico tijucano parece ser o que predomina no bairro. Avanços adicionais precisam ser conquistados por todos. Por exemplo, a disciplina dos motoristas no trânsito; o comportamento dos transeuntes ao atravessar as ruas; a cordialidade pelos vendedores e lojistas; o fornecimento de comprovantes fiscais pelas despesas efetuadas; a redução da população de rua. Enfim, há muito o que fazer ... uma autêntica construção da nova cidadania fluminense a partir do tijucano, que se reconhece soberano, mas que precisa se somar cada vez mais a seus irmãos no Bairro, na Cidade e no Estado, para participar ativamente desse gigantesco esforço de superar décadas de descaso e abandono à própria sorte.

O Tijucano, um povo em paz, precisa fazer irradiar o sentimento do modesto balconista da padaria da Muda a todos os seus concidadãos. Nesse caminho, todos se sentirão verdadeiros vencedores.

Que reine a paz em nossa comunidade ... hoje e sempre!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 13 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim13_RCRJ-Tijuca_01122010.pdf )

Tijuca - Salve Símbolo da Paz

Olavo Bilac reafirmou sua inspiração ao legar a todos os brasileiros os versos do Hino que compôs com Francisco Braga para perenizar o respeito à Bandeira do Brasil:
“Salve lindo pendão da esperança, salve símbolo augusto da Paz. Tua nobre presença à lembrança, a grandeza da Pátria nos traz.”

Cabe à comunidade tijucana o orgulho de render, em praça pública, a homenagem do povo carioca ao símbolo máximo de nossa Pátria cuja presença simboliza a Paz que inspira a Nação no convívio de seus filhos e destes com todos os povos.

Civismo significa o conjunto de atitudes e comportamentos dos cidadãos, na expressão de valores e práticas assumidas como fundamentais para preservar a harmonia e melhorar o bem-estar da coletividade.

O civismo representa aquilo que o indivíduo escolheu livremente para se relacionar com seus concidadãos. É um dos alicerces da cidadania.

É muito comum o noticiário referir-se à Praça da Bandeira em dias de chuvas intensas.
No entanto, esse logradouro público deve ser lembrado muito mais do que como um importante ponto de passagem, mais do que como o agradável bairro que integra a Grande Tijuca. Deve representar em nosso cotidiano a permanente lembrança da harmonia que precisa ser consolidada a cada dia pela atitude de respeito de todos a todos, sem exceções e sem distinções.

Salve a linda Bandeira Brasileira; Salve a Praça da Bandeira da Paz!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca

Publicado no Boletim nº 12 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim12_RCRJ-Tijuca_24112010.pdf)

Tijuca, Um Bairro de Boas Praças

A Tijuca é um bairro cheio de boas praças. A começar pela magnífica praça de esportes do Maracanã com o Estádio Municipal (embora estadual ...) Mário Filho, os Estádios Gilberto Cardoso – carinhosamente chamado de Maracanazinho, e o Célío de Barros – de atletismo, e o Parque Aquático Júlio de Lamare. Boa praça de esportes ...
Muitas outras praças valorizam o espaço urbano. A Praça Saens Pena, que no passado foi denominada como a segunda Cinelândia do Rio, pelos inúmeros cinemas que a rodeavam, hoje se faz conhecida por ser a Estação terminal (por enquanto, pois espera-se que em breve a Estação Uruguaiana substitua essa papel) da linha 1 do Metrô.

A Praça Xavier de Brito, que os taxistas e a população infanto-juvenil reconhecem como a “Praça dos Cavalinhos” empresta ar bucólico ao bairro, lembrando estâncias de águas do Sul de Minas. Outros animais batizam outro logradouro: a “Praça dos Passarinhos”, antes na Praça Varnhagem (hoje “point” noturno do Pólo Gastronômico da Tijuca), hoje transferida para as adjacências da Praça Carlos Paolera, esta que ostenta um dos Marcos do Rotary Club da Tijuca, em frente à secular Igreja de São Francisco Xavier e à estação do Metrô do mesmo nome.

Outras Praças homenageiam vultos históricos como a Xavier de Brito, que concentra grande número de praticantes da caminhada urbana e, ainda acolhe outra Estação do Metro, bem pertinho da sede do América Futebol Clube, pelo qual Lamartine Babo (nome da Praça entre a sede do 1º Batalhão da Polícia do Exército e o Shopping da Tijuca) torceu, torceu, torceu, até morrer.

Algumas perenizam tijucanos inesquecíveis, como a Praça Marino Gomes Ferreira Governador 1968-69 do Rotary International, bem no início da Avenida Edson Passos, subida para a Floresta da Tijuca.

E por falar em tijucanos, esses são os melhores de todos “boas praças” do bairro. Gente amável, acolhedora, hospitaleira, que aqui nasceu, aqui reside ou que por aqui trabalha, fazendo deste “o segundo melhor lugar do mundo para se morar”, como afirmam os Rotarianos.

Então, verdadeiramente se pode dizer que a Tijuca é um bairro de boas praças. Em todos os sentidos ...

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 11 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em

O Alvorecer na Tijuca

Caminhar pela Tijuca ao alvorecer é um privilégio. Ver a noite dar lugar ao dia, os primeiros raios de sol, o céu a transformar-se do azul escuro para o celeste, ou para o tom prata nos dias nublados. Verdadeira maravilha aos olhos.

O frescor matinal é indescritível. As árvores (mesmo sofridas com as impiedosas podas excessivas) dão vida às calçadas e atraem pássaros de várias espécies que generosamente gorjeiam anunciando um novo dia.

Dependendo do trajeto escolhido, serão vistas alguns grupos de pequenos sagüis, em fila pelos fios de telefones que ligam postes, uns aos outros.

Porteiros começam sua faina diária, cuidando da limpeza dos passeios e regando as plantas. As academias de ginástica abrem suas portas para os primeiros “atletas urbanos”.

Quer por estética, quer para manter boa saúde, uns procuram os aparelhos e os personal trainers para exercitar seus músculos. Outros optam pela simples caminhada como via para manter a boa forma física. Estes últimos, seguem trajetos usuais, uns mais longos, outros nem tanto, estejam bem acompanhados em casais (que aproveitam o momento para colocar o papo em dia), em pequenos grupos de amigos, ou mesmo os
solitários.

Como nem tudo o que se refere ao comportamento humano segue a uma regra geral, há caminhantes pouco comunicativos. Passam silenciosos, sem esboçar qualquer som. Mas a grande maioria, no entanto, tem o hábito de dizer um sonoro “Bom Dia”, quer para rostos já familiares de caminhadas anteriores, quer por ocasião de um primeiro encontro, confirmando a boa fama do Tijucano Soberano, cidadão de bem com a vida, que saúda seus semelhantes e dá boas vindas a cada novo dia, a cada nova expressão de vida com que a Natureza nos presenteia.

“Verdade verdadeira”, como afirma a sabedoria popular: O alvorecer na Tijuca é um privilégio!

Joper Padrão do Espírito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Economista, Contador

Publicado no Boletim nº 10 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (Ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim10_RCRJ-Tijuca_10112010.pdf)

Tijuca e sua Gente Amável

Com aproximadamente 181 mil habitantes, a Tijuca (TY YUC em língua indígena), um dos bairros mais tradicionais e de clima agradável do Rio de Janeiro, de passado aristocrático, sofreu profunda transformação em seus 251 anos de existência. As antigas chácaras, engenhos e mansões deram lugar a prédios, hipermercados e shopping centers.

Mantém em seu território um dos ícones da Cidade, a Floresta da Tijuca declarada
pela Unesco em 1991 como Reserva da Biosfera e considerada desde então Patrimônio da Humanidade, além de universidades, centros de pesquisa, hospitais, templos religiosos, clubes sociais, escolas de samba campeãs e, há 61 anos, acolheu a instalação do Rotary Club da Tijuca, marco da ação de empresários e profissionais
vocacionados ao desenvolvimento social e de projetos humanitários que contribuem para o convívio harmônico entre os habitantes do bairro.

A Tijuca é o único bairro da Cidade do Rio de Janeiro em que seus moradores possuem um gentílio – O Tijucano, hoje laureado como Soberano. Tradicional, amigo e saudosista, assim é definido o morador típico do bairro. Gente da melhor qualidade que nunca se considera fazer parte da Zona Norte, muito menos da Zona Sul.

Um bairro tão incomum, que os Rotarianos Tijucanos Soberanos costumam afirmar em conversas com visitantes de outros bairros: seja bem vindo ao “segundo melhor lugar do Mundo para se morar”. E logo perguntam: “Sabe porque? Porque o primeiro é aonde Você reside, pouco importa qual seja. Afinal, somos modestos ...”

Por essas e outras é que os companheiros do Rotary Tijuca afirmam que nenhum de nós se julga, "o melhor", tampouco diz, que o Clube é "o maior", mas o nosso querido Tijuca, podem crer: É BOM PRA VALER!

Joper Padrão do Espirito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do RCRJ Tijuca
Contador, Economista

Publicado no Boletim nº 08 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (vide em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim08_RCRJ-Tijuca_27102010.pdf)

Tijuca - Espaços Publicos que Aproximam

Praças, parques e equipamentos públicos são espaços mantidos para o convívio social. No entanto, esses espaços também podem servir para aproximar pessoas, mesmo à distância.

Um bairro tradicional como a Tijuca, com 251 anos completos, traz consigo muitas condições para que seus logradouros sirvam para estreitar relações. Quantas pessoas pelo mundo afora se referem, por exemplo, ao Estádio do Maracanã como um ponto de lembranças inesquecíveis. Torcidas e seleções de outras cidades, estados e países por ali passaram deixando marcas memoráveis. Imagens desse colossal templo do futebol mundial são transmitidas pela televisão, por filmes e vídeos aproximando esses indivíduos dos Tijucanos pela emoção dos jogos que ali se desenrolam.

Praças levam nomes de personalidades estrangeiras. E esse registro perene leva a
fazer com que os países de origem possam ser sensibilizados a reconhecer o apreço
desta sociedade por aquela determinada cultura. É o caso, para citar apenas um dos
muitos exemplos, da Praça Carlos Paolera, arquiteto nascido em Buenos Aires que se
sagrou por ser o primeiro profissional sul americano graduado pelo Instituto de
Urbanismo da Universidade de Paris, onde estudou entre 1921 e 1928.

A Floresta de Tijuca, verdadeiro patrimônio urbano que, por ser um verdadeiro
pulmão verde para a Cidade do Rio de Janeiro, pode ser adotada para fins de
comparação com parques se idêntico valor para outras importantes cidades, como o
de Palermo, na mesma Buenos Aires, uma outra forma de aproximação entre povos de
outras culturas.

São bons motivos para aproximar brasileiros de argentinos, cariocas de portenhos.
Esses espaços públicos da Tijuca, além de fortalecerem a comunidade local, devem ser difundidos para unir países e continentes, servindo também como elementos para a
aproximação e o fortalecimento de relações, e a construção da paz e da
compreensão entre as pessoas.

Joper Padrão do Espirito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do RCRJ Tijuca
Contador, Economista

Publicado no Boletim nº 07 Ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim07_RCRJ-Tijuca_20102010.pdf)

Tijuca: Histórico de Apoio às Crianças

A Tijuca tem sido berço de uma série de iniciativas em favor de crianças menos
favorecidas. Foi neste bairro, por exemplo, que a ilustre educadora Alzira Cortes,
viúva do Professor La-Fayette Cortes, cedeu o primeiro pavimento do casarão onde
anteriormente havia funcionado o Colégio La-Fayette, na Rua Haddock Lobo, para
implantar a primeira APAE do Brasil, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Escolas tradicionais aqui tiveram início, como o Colégio Militar do Rio de Janeiro,
a Casa de Tomás Coelho, criado como então Imperial Colégio Militar da Corte, no
Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na Rua São Francisco Xavier, que desde então vem formando gerações e mais gerações de líderes que tanto serviços prestaram à Nação brasileira. Da mesma forma, o Colégio Pedro II e tantos outros.

O Instituto Helena Antipoff, fundado em 1977, se constitui num centro de
referência em educação especial no Brasil, órgão da estrutura da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, que funciona na
Rua Mata Machado, no Maracanã.

A Associação de Apoio à Criança com Neoplasia nasce de uma situação adversa
em que uma familia, diante do drama de ver seu filho padecendo de câncer,
t rans forma o sofrimento em benefício para muitas crianças. Daí surge a Casa
Ronald McDonald, hoje em fase de ampliação na sua sede na Rua Pedro Guedes.

O Rotary da Tijuca, sempre atento aos acontecimentos e atuante no apoio a
projetos humanitários, ampara a determinação de um de seus ilustres Companheiros, o administrador José Siqueira,membro da direção do Tijuca Tênis Club, que vislumbrou a chance de fazer instalar em Vila Isabel a Creche Patinho Feliz, que hoje atende a 170 crianças entre 0 e 04 anos e 11 meses em horário integral, visando o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e social das crianças da Comunidade do Morro dos Macacos, oferecendo 5 alimentações diárias e diversas atividades integradas, e que conta com uma sala de estimulação, locais para recreação com brinquedos pedagógicos, além de salas para atendimento psicológico e dentário.

E, mantendo a tradição, a Tijuca vê aqui nascer a SAPE - Sociedade dos Amigos da
Pediatria do Hospital Gafrée Guinle, dedicada a prestar assistência a crianças
portadoras de HIV/AIDS ou filhos de mães soropositivo. Na mesma trilha, o Rotary
Tijuca perfila lado a lado com os dirigentes da SAPE e, além de colaborar com a
divulgação das campanhas de coleta de doações para a realização do trabalhomeritório da Sociedade, soma neste mês de outubro esforços de seus voluntários para, em parceria com outras entidades estimuladas pelos Rotarianos, como o Exército de Salvação e o Grupo de Escoteiros Duque de Caxias, para a realização da Festa do Dia da Criança, a ser realizada no dia 16 de outubro nas instalações do Museu Conde de Linhares, do Exército do Brasil, em São Cristóvão, quando as crianças amparadas
poderão PULAR DE ALEGRIA, com as brincadeiras, brinquedos, lanches e brindes que lhes serão oferecidas. E, como de costume, tendo o plantio de uma Árvore da Amizade
para o registro do respeito de todos à Natureza.

Esta é a Tijuca do bem, a Tijuca das obras pioneiras, a Tijuca das crianças e de todos.

Joper Padrão do Espirito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do RCRJ Tijuca
Contador, Economista

Publicado no Boletim nº 06 a no 61 do Rotary Club RJ Tijuca(ver em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim06_RCRJ-Tijuca_13102010.pdf)

Tijuca Homenageia Médicos

Um dos recantos agradáveis da Tijuca tem sua denominação com a data que celebra o Dia do Médico. É a Rua Dezoito de Outubro, na Muda, logradouro onde se localiza o tradicional Colégio Santos Anjos, referência para todos na região.

Suas calçadas arborizadas formam um belo cordão verde, ladeando as matas que embelezam a região. Como é natural que aconteça, com o passar do tempo as árvores mais antigas e frondosas fenecem. Por isso, a comunidade local sempre providencia o
plantio de novas mudas que substituam as tombadas ou destruídas pelas intempéries.
Inserido nesse contexto, o sexagenário Rotary Club da Tijuca vem promovendo, desde 2006, o plantio de mudas adultas na data alusiva ao Dia do Médico, em ato público que conta com o apoio e participação das autoridades municipais e moradores das vizinhanças.

Um dos propósitos dos Rotarianos por todo o Mundo é o de promover as profissões que contribuem para o desenvolvimento da sociedade. Nas ações ambientais, é tradição desses voluntários promoverem o plantio de “Árvores da Amizade”.

Nesse sentido, no próximo dia 18 de Outubro, na manhã da segunda-feira (10 hs), duas novas mudas serão plantadas naquela Rua, em homenagem aos Médicos. A Fundação Parques e Jardins fornecerá as mudas que serão plantadas nos espaços resultantes das destocas, feitas COMLURB, das raízes profundas das frondosas árvores que caíram nos últimos temporais. A comunidade estará presente para que todos se sintam responsáveis pelos cuidados devidos e que no futuro propiciarão a generosa sombra das folhas que formarão as suas copas.

Preservar a Natureza e a arborização urbana é um dever de cidadania que torna a Tijuca, cada vez mais, um bairro aprazível, bom de se viver.

Joper Padrão do Espirito Santo
Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International
Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ Tijuca
Contador, Economista

(publicado no Boletim nº 5 ano 61 do Rotary Club RJ Tijuca (vide em http://www.rotarytijuca.com.br/Boletim/Boletim05_RCRJ-Tijuca_06102010.pdf)