sábado, 18 de janeiro de 2020

O Diamante, a Água e a Geosmina

diamante é um cristal formado por único elemento - o carbono, considerado como o mais duro material de ocorrência natural que se conhece.  Comercializado como pedra preciosa, possui alto valor agregado. Sua lapidação lhe empresta rara beleza estética. Quando apreciado por várias pessoas, simultaneamente, provoca reações diferentes de cada um de seus observadores. A luz projetada sobre o diamante, dará a cada indivíduo um matiz diferente e, portanto, um aspecto específico de sua beleza. Muitos já ouviram falar sobre o diamante; poucos já o viram com proximidade; raras são aquelas que possuem em exemplar.

A água é uma substância química formada pela combinação de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio – H2O.  Essencial à vida sobre a face da Terra. Em seu estado líquido, cobre a maior parte da superfície do Planeta. Menos de três por cento desse precioso bem natural é encontrado fora das massas líquidas dos oceanos  (estes com alto índice de salinidade)  e, por isso, conhecido com a denominação comum de “água doce”. Ao longo da história da humanidade, está presente nos transportes, na  lavoura, no comércio, mais recentemente na produção industrial e, desde sempre, no uso pelo homem, quando em condições adequadas de potabilidade. A água é conhecida e reconhecida por todos, sem exceção; Inexiste quem ignore o seu valor e importância. Três milhões de espécies de vida já classificadas sobre a Terra dependem da água para sua existência.

E a Goesmina, o que tem a ver com o Diamante e com a Água?

Esgotos despejados em corpos hídricos alimentam algas que liberam uma substância (um álcool terciário [1,10-dimetil-9-decalol] que não tem toxidade) denominada Geosmina.   De tamanho minúsculo, é inofensiva à saúde humana. Contudo, essa toxina empresta cor, aroma e sabor semelhante a terra o que torna a água potável com aspecto  repugnante aos usuários, por mais que autoridades garantam ser inócua aos animais, inclusive ao ser humano. Nos corpos hídricos adotados como mananciais para captação de água para abastecimento público, a ocorrência de Geosmina torna-se um episódio esporádico e indesejado, mas que ocorre alheio à vontade de governantes e governados. É natural. Simplesmente acontece. 

Ora, então o que esses três elementos têm em comum?
Os fatos recentes ocorridos no abastecimento da Capital e de algumas cidades da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, com a água produzida na Estação de Tratamento do Guandu, tem levado a população a ser bombardeada por informações de toda sorte, e das mais diversas fontes. Algumas apócrifas. E como convêm aos tempos atuais, muitas falsas, reforçando o rol das tão em moda Fake News. Mas tem, também, aquelas com autores identificados, assinadas por profissionais do meio acadêmico (alguns renomados, nem todos ...), empresarial, político, jornalístico e outros mais, cada qual tratando  sobre o tema segundo seu ponto de vista.

Leonardo Boff afirma (e eu concordo): Todo ponto de vista é a vista de um ponto.  Nesse caso, cada um exprime a intenção a partir do seu ponto de vista em que se encontra.

Até eu, Joper Padrão, economista e contador, dirão aqueles que gentilmente dão atenção aos textos que produzo, tenho me pronunciado (esse é o meu terceiro texto a respeito do assunto) como o faço aqui. É verdade! Trago comigo, como base de sustentação, mais de cinco décadas de atuação em diversas áreas de uma das maiores empresas estaduais de saneamento da América do Sul, o fato de ter sido membro da equipe de fundadores da primeira fundação estadual dedicada à engenharia ambiental, e como dirigente em âmbito nacional e local da associação que congrega profissionais e empresas do setor de saneamento e meio ambiente, cujo quadro associativo é de reconhecimento e respeitabilidade internacional.  

Convivi com Sigrified Hoyler, consultor no campo do comportamento humano, fundador das Faculdades Hoyler que, num dado momento, me afirmou: Joper, você pode formar um médico em 5 ou em 20 anos. Nos bancos universitários, ele sai pronto em 5 anos, com um grade investimento financeiro e de transferência de conhecimento. Na vida prática, ele será um médico após 20 anos de experiência. A diferença é de tempo e de método de aprendizagem. Eu, portanto, me considero um economista capaz de expressar minha opinião a respeito de alguns temas no campo do saneamento e meio ambiente após tantas décadas de atuação nesses setores.

Pois então, vou expressar mais uma opinião nesse imbróglio.  Pelos inúmeros textos e matérias, percebo que estes representam pessoas sentadas em torno do mesmo diamante (a qualidade da água e o fato ocorrido) interpretando cada faceta de acordo com o seu ângulo de visão. E, do lado externo da mesa em que o diamante é contemplado, ao largo desses "obervadores", a população, aturdida com as opiniões de cada um dos interlocutores.

Os “observadores” que estão interpretando as facetas do diamante me fazem lembrar a obra do notável dramaturgo italiano Luigi Pirandello em Assim é se lhe parece, peça em que vários personagens, que representam diversos segmentos da sociedade (o alcaide, o padre, a os comerciantes, os burgueses ...), tem visões absolutamente diferentes sobre o mesmo fato - um casal (personagem central) que apenas entra e sai de uma torre, sem dizer nada mais que “bom dia” e “boa noite”. A plateia fica mais e mais confusa na sua interpretação com o desenrolar dos diálogos,  e cada espectador tem um entendimento absolutamente diferente do outro. Verdadeiramente espetacular para que seja possível entender situações como a do imbróglio sobre a qualidade da água (nesse caso,  o personagem central dessa estória).


Quanto à Geosmina, vê-se segmentos os mais diferentes opinando: da Academia, da Economia, do Mercado, da Governança, das Relações de Trabalho, do Conhecimento Técnico, da Imprensa, da Política, do Psicologia, da Sociologia, da População, e tantos outros.

Cada qual tenta trazer a sua contribuição  à luz de sua visão e experiência. Em tese, estão bem  intencionados em fazer com que a qualidade da água seja assegurada, mas excessos ou mesmo impropriedades decorrem, com absoluta naturalidade, dessas manifestações.

Um exemplo gritante é quando alguém sugere o consumo de água mineral enquanto a qualidade volta a sua normalidade. Será que todos têm recursos para seguir essa orientação? Como ficam os menos favorecidos, que mal possuem meios para pagar os seus despesas de habitação, transporte e alimentação?  Qual o propósito dessa manifestação? Favorecer o mercado de venda de água envasada (preço da água mineral dispara e aumento pode passar de 40%, e escassez do produto nos pontos de venda vira matéria da imprensa). Certamente será o de proteger a saúde dos consumidores. Porém, sem levar em conta a capacidade de acesso da maior parte daqueles que receberão essa informação.

Outro exemplo, é quando se clama pela despoluição do manancial onde é captada a água para tratamento, como se o saneamento das cidades vizinhas à Estação de Tratamento, fruto da falta de investimentos por décadas,  fosse algo alcançável em curto espaço de tempo. As cifras apresentadas são astronômicas (R$ 1,4 bi para despoluir o manancial). Qual o propósito dessa interpretação?  Desvalorizar  as ações da empresa estadual de saneamento cujo processo de desestatização é fruto do Plano de Recuperação Fiscal? Certamente o propósito será o de estimar os investimentos necessários e alertar as autoridades. Contudo, sem considerar os impactos imediatos no valor patrimonial da empresa no mercado.

Um chargista coloca o Governador do Estado brindando com um copo de água vazio; um colunista menciona uma rede de relacionamentos e associa a “água da casa”, a água potável servida gratuitamente em bares e restaurantes (por força de Lei) À sua nota pitoresca , indagando ao final:  Alguém se arrisca?.  Claro que ao ler essa nota eu prontamente me inclinei a responder (e o farei por Carta dos Leiores) ao responder: Eu sim! E ao invés de considerar um risco, o meu hábito contínuo e permanente de me servir da “água da casa” é o que mitiga a minha sede e garante minha boa saúde.

Dizer que nada está acontecendo seria falsear a verdade. E estou longe desse propósito, como também do de defender qualquer  dos atores em cena. Contudo, devo reconhecer que as providências de mitigação foram adotadas e a qualidade da água continua a ser assegurada pelas análises divulgadas por entes públicos de esferas diferentes (terceira opinião), além da própria operadora  e fornecedora dos serviços de abastecimento público.

Bom seria se todos tivessem, como eu procuro ter em meus textos, o senso da responsabilidade junto à opinião pública prevendo os reflexos das palavras proferidas sobre aquilo que assim é, se nos parece ser. Cada um dos observadores desse diamante (a qualidade da água) tem o direito de ver a sua beleza segundo seu ângulo de visão, seu ponto de vista, mas sem perder de seu horizonte que o espectador atrás de si (a população) irá absorver a informação a seu modo. E, nos dias atuais, desmoralizar o que quer que seja é rápido como um rastilho de pólvora, enquanto recuperar a credibilidade consumirá tempo e recursos.

Prudência é uma atitude sem contraindicações. Usemos a saudável água da casa. Sem medos ou receios. Só com a prudência que sempre devemos ter com esse precioso líquido, tão precioso quanto um diamante. Quanto à Geosmina ... ela que siga o seu curso na Natureza, sem que nos traga dúvidas ou incertezas desnecessárias e indesejáveis.  

Joper Padrão


Ilustração de destaque colhida em https://de.cleanpng.com/png-4fkmlg/ ilustração secundária colhida em https://unalucciola.wordpress.com/tag/assim-e-se-lhe-parece/ visitados em 18/01/2020 às 11h30;

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

As muitas “sensações de segurança”


É muito comum qualificar-se a sensação de segurança como “boa” ou “ruim” quando se trata das questões de proteção, salvaguarda, preservação da vida ou do patrimônio. Sensação de segurança pública.
Mas existem outras “sensações de segurança” que precisam ser consideradas e respeitadas por autoridades e pelo cidadão comum. Por exemplo, a segurança alimentar, termo usado desde a Primeira Grande Guerra quando países da Europa se deram conta do risco da dominação pelo corte de suprimentos, a alimentação como uma arma poderosa.
Há, também, a segurança hídrica denominação adotada para a busca da garantia da disponibilidade de água em seus diversos usos, envolvendo a gestão dos riscos para a população e o ambiente, notadamente quando se trata de secas, inundações e falhas de gestão de bacias e mananciais.
O episódio recente, causado pela turbidez da água, odor e sabor em alguns bairros da Cidade do Rio de Janeiro, pode colocar em risco a sensação de segurança que o consumidor tem há décadas sobre a água potável que lhe é entregue diuturnamente pela operadora – a Companhia Estadual de Águas e Esgotos.
Há décadas a qualidade da água obedece aos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação brasileira que, por sua vez, são alinhados com padrões da Organização Mundial da Saúde. Além do controle da qualidade exercido por equipes técnicas altamente qualificadas da própria operadora, a potabilidade é assegurada por órgãos públicos de diferentes esferas, cujos laboratórios tem profissionais independentes e de formação adequada.
Valorizar a água servida, traz a sensação de segurança por parte da população.
Enquanto a CEDAE tranquiliza seus clientes  com providências adotadas e notas oficias, enquanto os órgãos de fiscalização sanitária municipal emitem laudos reconhecendo a boa qualidade para consumo humano, mensagens apócrifas são veiculadas pelas redes sociais, verdadeiros ataques de fakes são disparados alarmando as pessoas. Além dessas falsas verdades, textos foram publicados em sites de duas universidades (uma federal e outra estadual do Rio de Janeiro), assinados por profissionais do meio acadêmico que, por mais bem intencionados que sejam, causam pânico e insegurança na população, servindo como reforço para as falsas verdades.
Como resultado do texto que publiquei sob o título O Nosso Maior Patrimônio Líquido Merece Ser Valorizado, tenho recebido uma quantidade significativa de consultas de pessoas de meu relacionamento pessoal duvidosas sobre em que versão confiar. Depoimentos curiosos como de alguém que informa que no condomínio em que reside um senhor teve diarreia que só pode ter sido provocada pela água, sem analisar a situação de que todos os outros moradores que se abastecem da mesma água nada sofreram.
Uma sugestão que faço, de modo a contribuir para a manutenção da sensação de segurança quanto a qualidade da água, é que todos, sem exceção, sejam do meio acadêmico, jornalístico ou de qualquer outro segmento formador de opinião, tenham a clara noção dos reflexos de suas falas e de seus textos.
Lembrar O Pequeno Pincipe, de Saint Exupery, é prudente: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Atenção, senhoras e senhores. O que fazemos no presente, pode manter a sensação de segurança  nesse liquido vital, ou abala-la por grande tempo. Se a intenção é melhorar os processos de tratamento que o façam pelos canais competentes, sem causar maior instabilidade junto aos pouco informados ou aos mal intencionados.
Eu tenho feito a minha parte - esclarecer com equilíbrio a quem me consulta. O por-fazer é só com Deus.
Joper Padrão

O nosso maior patrimônio líquido merece ser valorizado

Sou contador, economista e ambientalista. Atuo no setor do saneamento ambiental desde meus 18 anos de idade.  Mesclando essa experiência de décadas e  competências adquiridas, apresentei e defendi, no 15º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, realizado em 1989 em Belém do Pará, o trabalho técnico que intitulei “E O Nosso Maior Patrimônio Líquido, como Vai???”

Naquele momento eu expus a minha visão ao reconhecer a qualidade da água como um valioso patrimônio (líquido) para a saúde da população. E defendi a tese de que o cidadão podia se servir da água potável produzida pelas empresas estaduais de saneamento com absoluta segurança  segurança sanitária.

Naquele trabalho técnico eu registrei o hábito que sempre tive de pedir, em bares e restaurantes, para ser servido com água potável, a mesma água filtrada com que o próprio garçom mitigava a sua sede. Passados 26 anos, vi com alegria ser sancionada pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro a Lei 7.047/2015, de iniciativa do Deputado André Siciliano, que “obriga bares, restaurantes e estabelecimentos similares a servirem água filtrada aos clientes”.

Pronto! O que antevi em 1989 agora passou a se incorporar à cultura do povo Fluminense. Hoje, em qualquer estabelecimento, é comum se pedir: “Por favor, um copo de água da casa”, e o cliente é prontamente atendido, sem qualquer reação.

Essa conquista destaca o Rio de Janeiro como pioneiro (e até onde eu saiba – o ÚNICO Estado da Federação) no reconhecimento da qualidade da água produzida e servida à população pelas operadoras dos serviços de abastecimento.

Quando alguma crítica aos serviços de abastecimento de água chega a meu conhecimento, eu costumo levar o interlocutor a analisar há quantas décadas a água potável atende aos padrões de potabilidade e garante a saúde da população.

Isso porque normalmente as críticas são oriundas da insatisfação com o calor das contas, com a falta de medição do consumo, ou com vazamentos em vias públicas, sem se relacionar  com a qualidade, esta de inquestionável qualidade.

Contudo, a população nem sempre tem em mente reconhecer o que é positivo em relação ao tema. Até que um episódio esporádico, ocorrido nesses primeiros dias de 2020 e em determinadas localidades, veio trazer à tona a valorização da qualidade da água como um fator importante para o nosso bem-estar e boa saúde.

Justamente quando o processo de desestatização da operadora estadual – a CEDAE - é colocado em evidência repetidas vezes pela imprensa, ocorre um fenômeno causado pela ação de uma substância orgânica produzida por algas – a Geosmina - e que em nenhuma circunstância representa nenhum risco à saúde dos consumidores.

Embora a Geosmina seja neutra em relação aos riscos à saúde, sua presença altera o gosto e o cheiro da água. Como esclarece Nota de esclarecimento à população, “o fenômeno natural e raro de aumento de algas em mananciais, em função de variações de temperatura, luminosidade e índice pluviométrico, causa o aumento da presença deste composto orgânico, levando a água a apresentar "gosto e cheiro de terra". Casos semelhantes ocorreram no Rio de Janeiro 18 anos atrás; em São Paulo, em 2008, e em municípios dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Sul em 2018, por exemplo.”

Como e natural que aconteça, as pessoas estranharam a turbidez, o aroma e o sabor da água em alguns dias. Afinal, a grande maioria da população está acostumada a ser servida diuturnamente por uma água insípida, inodora e incolor. E, como também é natural nos dias atuais, falsa notícias logo passaram a circular por grupos virtuais.

A CEDAE tem feito a sua parte, tanto na neutralização da ação da Geosmina, quanto na recuperação do aspecto da água fornecida, quanto no esclarecimento à população por seus meios de comunicação e pela imprensa. Cabe a nos, cidadãos, agora, fazer a parte que nos toca e manter a confiança nesse produto de alto valor para o bem-estar, para a saúde e para a vida das pessoas.

Eu continuo pedindo para ser servido de "água da casa" nos bares e restaurantes. Afinal, como penso e defendo, o nosso maior patrimônio líquido merece ser valorizado.

Joper Padrão


(imagem colhida em https://microambiental.com.br/servicos/analises-de-agua/agua-potavel/ visitado em 09/01/2020 às 19h30)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Operação Tijuca Presente - Nós Apoiamos


Há um ano os Tijucanos percebem a melhoria da sensação de segurança na área da Praça Saens Pena e arredores, centro nervoso do comércio de rua e do trânsito de pedestres. Sim, pois neste dia 3 de janeiro é celebrado o primeiro aniversário da instalação da Operação Tijuca Presente que permite ao cidadão que aqui reside, trabalha ou visita casualmente reconhecer o policiamento de proximidade circulando pelas calçadas ou com as viaturas estacionadas em pontos estratégicos.

A Operação Tijuca Presente recebe o reconhecimento da população, tanto em atitudes isoladas, como o simples cumprimento de transeuntes aos policiais militares e integrantes da equipe, quanto pelo apoio às campanhas promovidas em determinadas datas específicas em favor de entidades sociais da área e que tem na base da Operação Tijuca Presente o centro de recepção das doações espontâneas.

Nestes 12 meses a OTP aumentou a sua área de abrangência e vem consolidando o seu importante papel que se mostra diversificado pois, além da repressão a meliantes e pessoas suspeitas que inquietam a população, se mostra incansável no socorro a pessoas idosas perdidas de seus domicílios, a pessoas em situação de rua, e a quem demonstra necessitar de simples orientação para acesso aos locais que procuram.

Muito há a ser dito de positivo. O Grupo Whatsapp implantado em 25 de dezembro de 2018, antecedendo a própria instalação formal da OTP, hoje conta com 146 pessoas habilitadas e atende aos seus propósitos (sugestões; críticas ou elogios; divulgação do trabalho realizado; passagem de denúncias; e possíveis parcerias) e a dinâmica das mensagens atende, em média superior, às intenções.


A OTP tem recebido o apoio formal de entidades representativas e atuantes no bairro como o Rotary da Tijuca e a ACIT Nova Tijuca e atuado em harmonia com órgãos municipais como a VIII Região Administrativa e a Guarda Municipal. Enfim, uma variada gama de ações e interfaces que favorecem o ambiente de negócios e a melhoria da imagem deste tradicional bairro Carioca.

Um dos aspectos relevantes é, sem dúvida, a identidade visual que traz consigo a denominação do bairro: Operação TIJUCA Presente. O Tijucano, também autodenominado de Soberano, é um grupo a parte dos cariocas, como se costuma dizer. Tem orgulho de sua história, de seus valores, de suas instituições, de seus hábitos e costumes. Assim, tudo o que lhe diz respeito valoriza a marca (ou a denominação do bairro). Por isso, a Operação TIJUCA Presente ganha dimensão especial e deve ser reconhecida, para que seja mantida e consolidada. Até mesmo em sua logomarca que estampa o maciço ao fundo com o Cristo Redentor em destaque na silhueta do desenho e os prédios à frente e as palavras TIJUCA PRESENTE, fazendo uma conjugação do título da OTP com a presença da Tijuca na Cidade.

Desde seu primeiro Oficial Policial Militar – o Major Hora, até o atual – o Capitão Bonfim, todos os Comandantes se mostraram integrados à cultura local, reforçando o respeito que o Tijucano tem pela Corporação e, notadamente, pelo 6º Batalhão – o 6º BPM como carinhosamente a comunidade se refere.

O dia 3 de janeiro deve ser consagrado no calendário de eventos da Tijuca como uma data de destaque quando se dê vivas ao policiamento de proximidade, ao policiamento que é reconhecido por proteger o cidadão na verdadeira acepção do termo. Por tudo o mais: Nós Apoiamos!

Joper Padrão

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

O Céu que me inspira

O Céu é fascinante. Azul claro como num dia de sol; cinza chumbo como num dia de chuva, pouco importa. Inspira e revitaliza tudo o que tem vida sobre a terra.
Caetano interpreta e pereniza em Céu de Santo Amaro, bela canção com letra de Flávio Venturini  e arranjos sobre a melodia "Arioso, Cantata N.156" de Johann Sebastian Bach, o que representa a sua contemplação: “Olho para o céu, tantas estrelas dizendo da imensidão do universo em nós ...”
Também Cláudia Antonio busca no céu sua inspiração para produzir “O Céu, seus encantos e a Poesia”: A noite cai Estrelas a brilhar. No céu a reluzir A lua vem nos encantar ...”
Costumo buscar na Natureza a motivação para ilustrar mensagens que traduzam meus sentimentos. Neste fim de ano, resolvi compor uma imagem com uma mensagem singela. O céu, foi a imagem escolhida. Pesquisei na Internet. Deu trabalho, mas valeu a pena. Encontrei uma cena que em forma e conteúdo era o que eu procurava. Que expressasse a cobertura do nosso ninho, do nosso habitat presente e futuro. Da morada do ser. Bingo! Encontrei! Nuvens singelas e um fragmento de um coqueiro  compunham com o azul de um belo dia de sol, certamente de um lugar em que a energia é positiva e contagiante.
O texto é fruto da visão que me foi presenteada de que se transforma em meu lema. Assumo. Sou um cara para quem o improvável se torna possível! Alguém sempre disposto a ousar. Afinal, a vida em si é um risco infindável. Então por que temer as mudanças? Por que recusar o papel de protagonista do próprio rumo da existência? E nossa missão de vida precisa ser alcançada com os propósitos construídos com a nossa perseverança e entusiasmo.
Para que o mundo nos pareça melhor, precisamos fazer a diferença a cada novo dia de vida. E, só conseguimos fazer diferente se tivermos a ousadia de sentir, de expressar nossos sentimentos.
O futuro, diferente de ser um lugar para onde estamos indo, é um lugar que estamos criando. Atribui-se a Saint Exupery essa máxima. E, para ele, o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quando o destino.
Minha mensagem de fim de ano para saudar 2020 foi assim construída. E, nela, traduzo a minha gratidão às pessoas especiais que o destino me presenteou encontrar e, fortalecido pelo incentivo que elas me traduzem, e com elas construir o que denominamos como “futuro”.
Joper Padrão